adventos Cristicos

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Vida e Obra de Maria de Nazaré, Mãe de Jesus e nossa Mãe

Maria de Nazaré e a sua Obra de Caridade


1 – Maria de Nazaré decidiu deixar Jesus cumprir o seu dever.
Depois dos acontecimentos das bodas de Canan, que coincidiu com a partida de José, para o Mundo Maior, Maria de Nazaré decidiu deixar Jesus seguir o seu caminho, embora seguisse de perto os seus passos, mas sem interferir na sua Missão, pois sabia que ele era consciente dos seus deveres.

2 - Maria apoiava o idosos e doentes.
Desde menina que Maria de Nazaré, acompanha os seus pais no serviço de caridade a doentes e idosos.
Depois de casada, para além da lida da casa e da educação dos seus filhos, passou a ocupar-se ainda mais com os deserdados da vida, embora ela também vivesse pobre, sempre arranjava alguma coisa para repartir com os mais desfavorecidos.

3 – Maria passou a dar mais atenção ao Vale das Flores.
Em determinada altura da sua vida, Maria de Nazaré, interessou-se mais pelo Vale das Flores, onde viviam muitas pessoas idosas ou doentes incuráveis.
Eram restos de homens, mulheres e até algumas crianças, em situações terríveis, até aquela data apenas eram visitadas às escondidas por alguns benfeitores e Essénios do Monte Carmelo (pois se fossem apanhados lá pelos romanos seriam condenados, devido ao medo do contágio das doenças).
Os mais resistentes saíam à procura de alimentos para os que não se podiam mover, e às vezes já não voltavam, porque eram mortos à pedrada.

4 – Maria decidiu visitar o Vale das Flores.
Até aquela data, quem lá ia fazer caridade ao Vale das Flores, deixava os alimentos, roupas e outros objectos nas proximidades, com medo de serem contaminados pelas doenças.
A certa altura, Maria de Nazaré, decidiu ir visitar os doentes do Vale das Flores, e contactar com eles, que ao verem aquela linda mulher fugiram assustados.
Pensaram que era alguma louca, pois só os loucos podiam contactar com eles.
Contra os comentários de muitas pessoas, Maria de Nazaré, formou um grupo de assistência aqueles doentes, em que a maioria eram Essénios, que passaram a visitar regularmente o Vale das Flores.
O contacto com alguns doentes, ao princípio foi difícil, porque eles escondiam-se com vergonha, mas pouco a pouco, Maria com a sua ternura, foi contactando com eles.
O carinho de alguém como Maria era como o Sol no Inverno, pois eram poucos os que se atreviam a aproximar-se daquele local.
Segundo Miramez:
- “Nas proximidades daquele Vale, o mau cheiro causava asca em quem se aproxima-se dele.
Eram mais de 300 leprosos, que lá moravam em cabanas improvisadas e em cavernas feitas pela própria natureza.
- Só Deus sabe como vivia aquele povo!...
- A escravidão do Egipto era como o Céu, em comparação ao Vale das Flores.”

5 – Maria de Nazaré cativou aquele Povo.
Depois de algum tempo de convívio, Maria de Nazaré e todo o grupo liderado por ela conseguiu cativar aquele povo sofredor.
Certo dia, Maria de Nazaré, conseguiu reunir todos numa espécie de acampamento e falou-lhes com entusiasmo, sentido todos eles como seus Filhos do Coração.
Ao mesmo tempo, Jesus pregava aos seus Discípulos, e de repente fez um intervalo na sua fala, entrando em meditação, facto que os Discípulos respeitaram.
O Filho de Maria apareceu à sua Mãe, que falava à grande assembleia de sofredores.
Maria ficou em silêncio ao ver o seu Filho, numa faixa que registava com facilidade.
Jesus disse-lhe:
- “Mãe!... Como te quero! Quando me quiseres ver, vem ao encontro destes desprezados da sociedade!
Quando sentires necessidade da minha presença alimenta os famintos e veste os nus.
Pois Eu estou sempre com os que não tem teto, e estarei contigo sempre, porque atendes á voz de Deus, no mundo da tua consciência.
- A paz te deixo, e paz te dou!”

E desapareceu deixando no ar um perfume maravilhoso, que foi notado por todos os presentes.

6 – Maria falou a todos, conduzida pelo coração!
- Meus Filhos!... Não quero distância de Vós!
Se assim não fosse não estaria aqui, porém, devo dizer quem sou, para justificar a minha presença neste ambiente de Deus.
Sou a Mãe de Jesus, sou Maria de Nazaré!...
Houve um suspanse em todas as criaturas que ali estavam reunidas, pois já tinham ouvido falar do Messias e dos seus feitos.
Muitos ao verem a Mãe do Mestre, pensaram.
- Seria um socorro do Céu?
- Quem sabe, se Jesus não viria até eles?
Pois não sabiam que ele tinha ali estado momentos antes.
Maria passou os olhos pela multidão e notou que muitos choravam, talvez na esperança de algum dia ver, ou se possível tocar as vestes do Salvador do Mundo.
Maria continuou:
- Sou a Mãe de Jesus, mas sou também a Mãe de todos vós, na mais profunda expressão dos meus sentimentos.
- Quero vos dizer o que ouvi dele e tenho ouvido dos Anjos:
Eu quero vos transmitir o que aprendi na lida da própria natureza.
Vós estais afastados da sociedade humana, mas não da sociedade Divina.
- Não desespereis!...
Pois o desespero apaga a luz do entendimento e nos desvia das directrizes da consciência recta.
A consciência tranquila é o estímulo santo permanente, que desconhece esmorecimento, porque vive na felicidade contínua de Deus, na conscientização do Amor.
A blasfémia é um corrosivo da alma, que tira o sossego da consciência.
Quem não obedece à “Leis de Deus” é um enfermo de maior profundidade.
Tende confiança no soberano Senhor do Universo, que os Céus virão à Terra, como já se manifesta por estas Flores que embelezam estes vales!
- Meus Filhos!... Que Deus e Jesus abençoe a todos, hoje e pela eternidade!”

7 - Maria levou a Esperança a muitos doentes!
Após a partida de Maria o Vale das Flores, ficou cheio de esperança!
Muitos já não pensavam na doença, mas no futuro e no Reino de Luz.
Maria voltou a Nazaré com o coração inundado de luz e já com saudade dos moradores do Vale das Flores.
A partir daquele dia, Maria voltava sempre que podia, sendo acolhida com grande entusiasmo pelos doentes, muitos dos leprosos, foram melhorando e alguns até tiveram a cura total.

8 – Após a Morte de Jesus
Depois da morte do seu Filho Jesus, Maria de Nazaré, recolheu-se um pouco mais à sua vida doméstica, e deixou o trabalho de caridade entregue ao grupo que a acompanhava durante algum tempo.
Apenas participava no apoio aos desfavorecidos quando era solicitada, para atender alguns casos mais delicados, e foram poucas as vezes que visitou os enfermos do Vale das Flores.

9 – Jesus apareceu a sua Mãe em Nazaré.
Certo dia Maria de Nazaré, estava sentada na soleira da porta de sua casa, quando se aproximou um mendigo, que lhe pediu para se sentar junto dela, e disse:
-“Que a Paz Universal esteja convosco, e permaneça nesta morada...”

Maria, ao ver o brilho dos olhos daquele homem, reconheceu que era o olhar do seu Filho Jesus e disse:
-“A Paz traze-a Vós, Oh! Mestre de meus caminhos, ainda escuros antes do Vosso prenúncio, mas fartamente iluminados pela Luz de Vossa Face...”

Ele, respeitoso e terno, proclamou:
-“Mãe!.. Myriam... Mãe que terrena se fez..., para Miriades se conformar nos séculos e séculos de sustentação da Eterna Fé...
- Haveis, por certo, de igualmente Tomar-me por Eterno Filho... Entretanto vos assevero em gratíssimo aquiescer.
Amai-vos, mulher símbolo da grandeza materna,... pois que não existe quilate sobre a face deste planeta que vos possa mensurar a composição..., a substância..., o conteúdo..., o brilho..., enfim..., o âmago-luz..., feito e refeito Amor..., único Eterno Amor...
Muitos serão por vossa magnitude envolvidos... Mas não vos há de faltar o fel e amargura dos insensatos ou órfãos da Fé...
Ser-vos-á concedido o cetro de RAINHA perante a Humanidade Terrena.
Todavia, patenteado está que, em meio às vossas efémeras interveniênçias, junto às decisões emanadas do Poder-Encarnado..., muito se modificará..., ou terão os rumos invertidos em favor da humanidade..., especialmente no tocante aos desfavorecidos..., fracos e oprimidos...
Vossas eventuais aparições, em etérico formato, repercutirão entre povos nações, positiva e negativamente, o que, por certo, suscitará dúvidas, ansiedades, mandados e comprovação..., assentimento como se milagre fosse e, sobretudo, maledicência, castigos, enclausuramentos e matanças de inocentes convictos.
Mas acima de tudo e todos haveis de pairar, desprovida de arrogância, soberba ou desamor.
Em vosso seio materno de clemência e mansuetude haverá de jorrar o bálsamo que ameniza o sofrimento, acalentando em doce prelúdio os filhos do Cristo, Senhor de Todos os Mundos.
Abençoai-me em Vosso Eterno Amor..., manancial de Eterna Luz...”
Segundo Genaro afirma:
Que quando Jesus de aproximou da casa da Sua Mãe, transmitia uma Energia tal, que as nascentes de água que estavam secas jorravam, as plantas floresceram, os pássaros apareceram aos bandos, as casas que eram escuras ficaram brancas, as pedras da calçada que eram toscas ficaram lisas e brilhantes, enfim todo aquele ambiente se transformou para receber o Mestre Nazareno.

10 – Maria partiu para Efeso.
Depois da morte de Jesus passou a haver uma grande perseguição aos Cristãos, e João resolveu ir viver em Éfeso juntamente com Maria de Nazaré.
Antes de partir, Maria e João, foram despedir-se dos habitantes do vale das Flores.
João falou à multidão no lugar de Maria e todos choraram!..
Mas Maria conversou com alguns doentes, que acariciou como uma Mãe que se despede de um Filho.
Maria e João ao chegarem a Éfeso, alojaram-se num local cedido por amigos na Fé.
Maria nos arredores de Éfeso, atendia filas de peregrinos que vinham procurar consolo, paz, saúde e orientação.
Atendia todos com o mesmo carinho e o mesmo amor de sempre.
Certo dia, de manhã, quando Maria meditava sobre toda a sua vida, sentiu aproximar-se alguém, abriu os olhos era um jovem esbelto, barbas e cabelos longos, que irradiava energia e que parou na sua frente.
Naquele instante ela recordou Jesus, e disse:
- Posso te chamar de Filho?
Ele olhou para ela expressando grandeza de alma respondeu:
Eu quero te chamar de Mãe!
Abraçaram-se os dois e choraram intensamente!
Aquele jovem era Apolónio de Tiana, que ao saber que a Mãe de Jesus estava a viver em Éfeso, veio da Alexandria para visitá-la.

11 – O desencarne de Maria!
A partir de certa altura da sua vida, Maria começou a sentir que o seu corpo não acompanhava o espírito.
Um certo dia, depois de atender umas dezenas de peregrinos, aproximou-se dela um velhinho, Maria pegou nas mãos do Ansião e sentiu vontade de beijá-las, o que fez com ternura.
No mesmo instante, notou os sinais dos cravos.
Olhou para os pés e viu a mesma coisa.
Ergueu a vista e certificou-se que era realmente Jesus, o seu Filho do coração!...
- Quis gritar, mas não conseguiu.
Ele modificou-se e transformou-se em luz, abriu os braços com toda a ternura de filho, e disse:
- “Vem, Mãe! Meus Pai quer que sejas a Rainha dos Anjos no meu Reino!
- O perfume espalhou-se em todas as direcções.
- Uma falange de Espíritos-Luz cantava a alegria dos Céus.
Luzes e cores inundavam o ambiente.
O Cristo, pairando no Alto, como que numa Carruagem de Luzes que se intercruzavam no ambiente.
Acompanhada de seu Filho, Maria de Nazaré foi recebida no Mundo Maior com uma salva de palmas, com tamanha amplitude que a sua energia penetrou em todos os Reinos da Natureza, Mineral, Vegetal, Animal e Humano.

12 – A Humanidade ainda hoje não entendeu a grandeza de Maria.
Passados mais de dois mil anos, é que a Humanidade começa a entender a importante tarefa daquele Espírito-Luz, que se chamou Maria de Nazaré, a quem a nossa pequenez espiritual convencionou chamar Mãe Santíssima, que piedosamente, aceitou o título, favorecendo-nos ainda com a sua presença maternal junto aos aflitos que, procuram o consolo que lhes favoreça a evolução.

2006-10-06 José Capinha

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