adventos Cristicos

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sábado, 15 de maio de 2010

Maria de Nazaré 2.000 anos depois arrasta multidões


MAIO É CONHECIDO PELO MÊS DE MARIA. GLORIFIQUEMOS A MÃE´DE TODAS AS MÃES - MARIA DE NAZARÉ

MATERNIDADE COM DEUS
(Texto extraído do livro " A Arte de Interpretar a Vida ", 1 ª edição, Abril de 2008, de Adolfo Marques dos Santos, Editora do Conhecimento)
PERGUNTA 166: – Meu Deus!... De onde vem essa idéia de a sociedade, na Terra, valorizar tanto a maternidade na mulher?
RESPOSTA: – Meu filho!... O que é natural está implícito na Criação. Portanto, procede de Mim na condição de Criador.
Quando uma fagulha do Todo que Sou se apresenta no mundo material na condição de mulher, mais e mais Me faço sentir na totalidade do seu ser... Falo a cada uma no sagrado silêncio de sua consciência, notificando-a quanto ao sentido metafísico de Me representar, transformando o seu ventre em casulo sagrado a aquiescer-Me como Essência e tornar-Me visível aos olhos da existência na condição de seu filho.
Assim, filho, considera a mulher o lado feminino do seu Criador... Um naco da Minha Essência a serviço da Vida que Sou... Um santuário sagrado a abrigar-Me em seu ventre, em seu peito... Um foco de luz a dar à luz àqueles que dela necessitam.
Faço-Me mulher para, na dimensão material, receber os Meus filhos, ensejá-los a despertar em si a Minha onisciência, onipresença e onipotência, a fim de que evoluam, ascendam e transcendam para sentir-Me em plenitude.
PERGUNTA 167: – Senhor!... E quando a mulher rejeita o filho que ainda não nasceu e outras tantas que o abandonam após o nascimento? Como aceitarmos que, nesses casos, estão a serviço da Divindade na Terra?
RESPOSTA: – Se te detiveres apenas à tua galáxia, a Via Láctea... Comentam os astrofísicos do teu mundo que existem nela cerca de duzentos e cinqüenta bilhões de estrelas. Multiplicando pela totalidade das galáxias do Universo criado, quantos espíritos existem contemplando a trajetória da tua atual morada – a Terra? E nela estás, a olhar com os olhos da incerteza, os insondáveis abismos siderais.
Oh, filho da Mulher que Sou!... É salutar relembrar-te a advertência feita por Jesus, o Instrutor da tua humanidade: É necessário que sucedam escândalos, mas ai daquele homem por quem vem o escândalo (Mateus, 18:7). Assim, sondando o Universo com a antena da tua intuição, imagina quantas pessoas, acertando e errando, estão espalhadas pelo Cosmo. Por que, então te deteres em acontecimentos diminutos diante da Minha magnificência? Mesmo as pessoas que rejeitaram os seus filhos estão a serviço da Vida que Sou, porque na Minha Obra nada se perde, mas tudo se transforma, ficando a cargo da Lei de Ação e Reação a correção dos desvios de curso.
Assim, dinamizar as forças do amor e trabalhar em ti as asas da angelitude existentes em potencial é o teu ofício. Nunca te esqueças de que o homem-espécie torna-se integral quando, mesmo estando temporariamente estagiando em um determinado ponto do Universo, sente-se viajante do Cosmo. Por assim ser, não julgar para não ser julgado demonstra saúde integral do ser humano de coração dulcificado por não comungar com as críticas infrutíferas e também causadoras da consciência de culpa.
Em assim sendo, quem conhece a Lei de Ação e Reação não fica retido no ontem, preso aos elos do sentimento de culpa, mas é operante no agora e projeta-se para a eternidade... Vislumbra a imensidão do Cosmo, interage com consciências mais experientes de Mim e sente que Eu Sou a Vida desdobrada em outras vidas e que Me faço presente no seio das Minhas filhas, na condição de novas vidas – seus filhos. Dessa forma, ao vires uma mulher entregue à maternidade, canta um hino de louvor ao Senhor da Vida, pois não há vida sem Mim.
PERGUNTA 168: – Senhor!... Uma vez que a mulher é uma estrela no universo dos homens de visão mais crística, por que sofreu tanto em todas as épocas, conforme consta da história da humanidade terrena?
RESPOSTA: – Não te prendas ao passado, enroscando-te no emaranhado dos erros, mas estejas no presente, na condição de co-participante da Minha Obra, e vivas a céu aberto a plenitude do amor.
Os erros, quaisquer que sejam, são sempre relativos e temporários. Sabedor que és de que o amor é o oxigênio da alma, declama o teu poema de amor e conclama todas as mulheres a reconhecerem o amor como a Minha essência criadora. Tem na tua voz, não o timbre da crítica, mas o acalanto que luariza as consciências femininas, adornando-as com a melodia da ternura, da brandura, da suavidade, da mansuetude, do encantamento, do impulso a buscar-Me sempre.
PERGUNTA 169: – Senhor!... Estou errado ao sinalizar tais acontecimentos? Não seria melhor então que pessoas inconseqüentes não praticassem o ato sexual para não precisarem abandonar os seus filhos?
RESPOSTA: – Filho!... Pena tu não existires na época em que criei o Universo, para Me dares sugestões de como Eu deveria legislar a Minha Criação.
O ato sexual sem culpa, sem pecado, mas emoldurado com o amor com que as pessoas de polaridades diferentes e complementares se ligam para a comunhão dos sentidos, além de ensejar a procriação como função primordial, dinamiza as fontes de inspiração da alma, tornando-a mais expressiva, irradiando harmonia e paz devidoà troca de energias, ao intercâmbio de afeto, além do refazimento emocional-psíquico.
O humano ser, quando enamorado, após liberar de si as emoções encarceradas, motiva-se para a vida e torna-se um dínamo gerador de esperança, de otimismo, de benevolência, de tolerância, de meiguice... Desperta, por assim ser, do seu âmago o enternecimento na carícia do olhar, na expectativa de vida mais feliz, no doce enlevo que embriaga de paz os seus semelhantes e os estimula à prática do ato sexual conseqüente, dentro de um princípio ético-moral superior.
PERGUNTA 170: – Senhor!... Por que, então, tanta gente tem medo de entregar-se à vida afetiva?
RESPOSTA: – Os transtornos sexuais de uma vida, quando não compreendidos, acompanham os portadores nas encarnações seguintes, inibindo ou até mesmo anulando a sublimidade do ato sexual conceptivo e humano. Daí, muitos, consciente ou inconscientemente, camuflando a sua insegurança íntima, mas sem condição superior para lidarem harmonicamente com a energia da libido – a energia davida procriativa e humana –, darem vazão à agressividade e tornarem-se verdadeiros carrascos, indo contra a vida, contra a sociedade, contra o patrimônio da Minha Criação.
Os que têm medo de amar devem exercitar o despertar da emoção, de onde resulta a manifestação do amor. Perceberão, assim, que a vida vai adquirindo sentido psicológico e o medo de amar, devido ao complexo de inferioridade do qual é portador, vai-se diluindo porque as lesões da alma vão sendo curadas, surgindo assim um novo ser, um ser integral, um ser pleno para amar e ser amado, advindo a auto-realização, o direcionamento para a conquista dos objetivos existenciais.
PERGUNTA 171: – Senhor!... E a pessoa que, por ser tímida para manifestar afeto por outra e entregar-se elegantemente à vida sexual, prefere perseguir a riqueza e o poder material, admitindo que dessa forma será amada e amará também?
RESPOSTA: – As pessoas cerebrais, portadoras da repressão ao sentido natural da vida para a troca de carícias, encontram dificuldade para manifestar a emoção da vida afetiva. Dedicam-se ao mundo de fora, conflitivo e estressante, por causa da ânsia de adquirir poder sem a preocupação de adquirir, na mesma proporção, virtudes. Nesse caso, da vida afetiva defluem apenas sensações ensejadas pelo corpo, mas sem função significativa para a alma que anseia pelo prazer real, aquele de natureza moral.
É notório, naqueles que sofrem de distúrbio de afeto, que não conseguem motivar-se para mudanças de valores, serem impulsivos e preferirem agredir os seus semelhantes como forma de defesa, a fim de serem respeitados. Na verdade, é conduta maquiavélica quem preferir ser temido ao invés de ser amado.

Meu Deus!... Eu imagino o estado de êxtase em que ficou Maria quando o Arcanjo Gabriel lhe anunciou que seria mãe do Messias prometido por Vós e predito pelos profetas. Tomada pelo júbilo devido ao ensejo da maternidade, imagino que lhe brotou, por certo, a esperança de dias melhores para aquele povo sofrido.
Imagino, também, Senhor, Maria, durante a gestação, visitada pelos Vossos enviados a povoar-lhe os pensamentos e a encher-lhe o coração com os eflúvios identificadores e motivadores da sacrossanta tarefa da maternidade.
Eu imagino Maria dizendo assim:
Meu Deus!...
Senhor da Terra e dos Céus!...
Uma vez escolhida para, na condição de mulher, dar à Luz um Arauto da Divindade a serviço da Vida na Terra...
Rogo humildemente a Vossa bênção para o meu amado Filho.
Auxilia-me, Senhor, no despertar do amor que Sois em mim, a fim de que eu possa amparar aqueles carentes de amor, carentes da Vossa presença em seus corações...
Ampara-me, Deus Pai, nessa sacrossanta tarefa da maternidade...
Ajuda-me a servir de canal através do qual Vossa presença acione nas criaturas o amor, e elas reconheçam que, amando, estarão estimulando a vida, buscando a plenitude...
Que eu possa exemplificar, pela vivência, que somos todos carentes do Vosso Amor...
Que a minha vida seja a expressão do amor como resultante da emoção crística...
Que todos, com a presença do Vosso Amado Filho aqui na Terra, se motivem para a vida e vivam a plenitude do amor.

Senhor, meu Deus!... Eu imagino Maria naquele sublime reencarne, na condição de Mãe do Sublime Mestre. Aquela jovem de elevadíssima sensibilidade psíquica e raríssima beleza humana. Alma plena, de quilate superior interagindo Convosco, Pai de Eterno Amor, para alimentar-se da Seiva da Vida que Sois e manter-se em condições para abrigar em seu sagrado ventre o Vosso Amado Filho – o Nazareno Mestre.
Vejo-me, nessa divagação, acompanhando Maria, a mulher carinhosa, de fala mansa e timbre da ternura, com a humildade dos anjos, a meiguice da maternidade, o sorriso dos serafins, a brandura dos querubins, o fulgor e o dinamismo dos espíritos convictos da Vossa onisciência, onipresença e onipotência.
Transporto-me, nas asas da imaginação, para encontrá-La em júbilo, conversando com o Arcanjo Gabriel de quem recebia instruções, anunciando a Sua predestinação. Lá estava Maria vivendo em um oceano de luzes, de paisagens edênicas e, embora com os pés sobre a terra, a Sua mente divagava pelos confins do Universo, procurando vislumbrar no plano dos Anjos Aquele que fora anunciado pelo Arcanjo Gabriel que seria o Seu amado filho... A Luz do Mundo, o Sal da Terra.
Ah!, Meu Deus!... Como é bom imaginar Maria no dia-a-dia da Sua vida... Imaginar o Seu sorriso angélico a abrandar os corações daqueles que, embora carentes de Vós, eram plenos de fé, e que se permitiam ser envolvidos por Ela, a motivar-lhes a vida, notificando que era chegada a hora de o planeta receber o Filho muito amado do Cristo Planetário, o Arauto da Divindade na Terra... Aquele que conclamaria os homens a se empenharem com afinco e coragem para perseguirem a sua reforma íntima, a fim de alcançarem o Reino dos Céus.
Naquelas introspecções de Maria, vejo a excelsa presença de Jesus em ligação fluídica a transmitir-Lhe vibrações de refazimento, de estímulo à vida plena, de gratidão, de emoções crísticas oriundas do Seu divino plano, de carinho e ternura por Aquela que seria o casulo sagrado, através do qual chegaria à nossa dimensão para anunciar o Vosso Reino.
Deus Pai, Criador de todos os mundos!... Imagino-me vendo o semblante da jovem predestinada, com a presença do Arcanjo Gabriel conversando com Ela de maneira bem amistosa, bem natural, de forma que a jovem Maria, mesmo dentro da esfera áurica da iridescência arquiangélica de Gabriel, se sentisse à vontade, sem temores quanto à presença Daqueles que pertenciam a outras dimensões.
Após esses colóquios com Gabriel, em momentos de saudade, lá estava Maria dedilhando uma cítara e cantando hinos de louvor ao Criador... Hinos de louvor à vida... E os Céus, respondendo às Suas manifestações de fé, pontilhavam o ambiente de luzes que pareciam arco-íris em movimentos sincronizados. Naquele ambiente de rara beleza, rendilhado com encantadoras refulgências de luzes as mais variadas, os Anjos do Senhor da Vida magnetizavam Aquela que abrigaria no seu seio o Anjo orientador da humanidade terrena.
Deus Criador!... Quando os anjos que acompanhavam o descenso vibratório de Jesus durante mais de mil anos terrenos, viram-No dando os primeiros sinais de que Ele havia atingido a dimensão do corpo material... Eu imagino o êxtase da corte celestial dos anjos que acompanhavam a descida de Jesus... Imagino todos aqueles espíritos de joelhos diante do berço do Menino-Luz, agradecendo a Vós, Supremo Deus, Senhor da Vida!... Agradecendo pelo sucesso após séculos e séculos de trabalho técnico, acompanhando o descenso vibratório Dele, o Divino Sol, para encaixar-Se, por esforço pessoal, em um diminuto e frágil corpo biológico.

Senhor!... E Maria!... E Maria segurando pela primeira vez o corpinho do Seu filho angelical!...
E Maria levando-O ao seu peito e afagando-O entre os Seus braços!...
E Maria vibrando em júbilo pelo sucesso de todos que participaram do maior evento de todas as épocas no planeta Terra!...
E Maria!... Deus de Infinito Amor!...
E Maria em contato físico com o sublime anjo dos Seus sonhos, Aquela Pérola Preciosa emitindo luzes policromáticas de encantadora beleza que despertavam em todos os seres humanos as mais crísticas emoções espirituais!...
Que emoção, meu Deus!...
Que emoção teve a Santíssima Mãe!...
Que emoção sentiu a jovem Maria, naqueles instantes que se perpetuaram para a eternidade!...

PERGUNTA 172: – Senhor!... No universo dos cristãos, Jesus e Maria são os que mais nos tocam o coração. Por Maria ter desempenhado a sublime tarefa de ser mãe do Vosso Amado Filho – o Nazareno Mestre –, eu imagino o Vosso carinho por Ela. Uma vez que concebo que a mulher representa o Vosso lado feminino de ternura e afabilidade, como melhorar a minha sensibilidade a ponto de sentir a suavidade da presença de Maria?
RESPOSTA: – Filho!... Graduar-te ao patamar da misericórdia para ver os teus semelhantes com os olhos dos bem-aventurados, ouvi-los com ouvidos das pessoas plenas e falar com a voz que identifica pureza de sentimentos, é mister de quem pretende sentir Maria – a brisa da cordialidade.
Para registrares através dos sentidos físicos a presença de tão iluminado ser, procura despertar os Meus Atributos em ti e sentirás surgir do teu âmago o espírito da docilidade, da ternura e da benevolência, com o qual, por ressonância, entrarás em contato com a freqüência Daquela a que aspiras sentir. Não te esqueças de que quem foi filho no passado permanece para a eternidade.
Neste sacrossanto momento, a fim de te manteres projetado na Esfera dos Amadores à qual a Mãe Peregrina pertence, vislumbra Maria envolta em um arco de luz branca com fundo azul suave. Naquele ambiente imaculado e perfumado com a doçura do lírio e com a fragrância do jasmim, imagina-te inebriado com as essências do excelso ambiente, tão próprio para as dimensões dos espíritos ascensionados. Sentir-te-ás balsamizado pelo magnetismo Daquela que maternalmente te aconchegará ao peito e, com a voz do acalanto, te dirá solenemente: Filho!... Para sentir-Me, basta amar... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
É salutar lembrar-te:
Quem se liga em qualquer época pelos laços da maternidade, permanece eternamente vinculado pelo coração.
PERGUNTA 173: – Senhor!... Nós não fomos educados de forma que os santos espíritos convivessem conosco. Os seres ascensionados foram cultuados por nós a distância, estando eles nos Céus e nós na Terra. Ajuda-me a conceber Maria entre nós. É possível?
RESPOSTA: – O tempo já consumiu a ignorância daqueles que pregaram a Onipresença do seu Criador e, no entanto, conceberam-No distante de si, de tudo e de todos.
Não permaneças algemado às concepções daqueles que insistem em negar o eterno vir-a-ser e continuam com os seus conceitos escravizantes e desprovidos da veracidade. Não tenhas dúvida de que os espíritos evoluídos, angélicos e arquiangélicos fazem parte inconteste do cotidiano da humanidade. Concebe que Maria é o espírito da emoção crística a luarizar os conflitos humanos terrenos. Portanto, abre o teu coração, manifesta o teu amor pela vida e estarás embebido na essência do sagrado coração de Maria – a Patronesse dos Adventos Crísticos.

Se a Graça do Pai nos propiciou este instante, curvemo-nos também em louvores à vibrante, à rutilante Presença (A rutilante Presença foi a Divina Mãe Maria que, ao descer, quase chegou à nossa dimensão, quando estávamos em uma sessão mediúnica) que, a teu lado, se faz quase real (SILVESTRE).

Senhor!... Embora não tendo como medir a grandeza-luz de Maria, a rainha da humanidade terrena, ao refletir quanto ao descrito por meus Superiores Confrades do Plano Luz, sacio-me, imaginando o bem-estar que a presença Dela causa, até mesmo aos espíritos ascensionados.
Silvestre, em um desses inusitados instantes em que ele e os seus companheiros integrantes das Sagradas Fileiras sentiram, escreveu:
Caríssimos,
Que o enlevo desta auspiciosa hora não se perca no vazio das emoções fugidias e eventuais.
Impossível sufocar a superior emoção que nos invade a todos nesta Assembléia de Luz, ante o inusitado brilho da presença Dela, a Patronesse do Amor e da Piedade; do Sacrifício e da Renúncia; da Sublimada Fé, aliada à Bonança da Caridade. Por tudo que neste excelso momento se faz testemunho da Glória, desde a rocha maciça até o diminuto grão de areia, posto que igualmente rocha em estado humílimo, almejamos fazer calar fundo em todos os de boa-vontade nossas eternas graças, ao ensejo de tão ditoso patrocínio.
Apoiamo-nos, jubilosos, em Seu maternal desvelo, entre respeitosos e extasiados, por distinguidos que somos, Nós Outros e os fervorosos presentes ao ofício desta aurora em nome Dele, o Nazareno Mestre, pois que já nos é possível rastrear a luminosidade abrangente que se expande bem além deste reduto em suave alcance às circunvizinhanças.
Louvado seja o Pai que nos permitiu tal promoção; brinda-nos com sua eloqüência em tão belo auspício, mesmo que fortuita presença, o companheiro de tantas lidas e alguns descaminhos (Silvestre, Agostinho e Ignácio de Loyola reencarnaram algumas vezes juntos. São companheiros desde a época em que ainda cultuavam o paganismo). Dizemos-te (Aqui, Silvestre particulariza, fazendo referência ao Autor), por assim ser:
Louvado sejas tu, Agostinho, por honra e glória Dele, o Nazareno Mestre, que, generoso, estende-as a ti e aos demais ( Referência ao Autor e aos companheiros que se encontravam no ambiente).

Senhor!... Percebo que o júbilo vivido pelos integrantes das Sagradas Fileiras é uma constante. Na mensagem a seguir, Silvestre descreve o momento em que Maria, a Patronesse dos Adventos Crísticos, integra uma parte dos enregelados psíquicos ao Movimento Adventista. O momento foi esplendorosamente crístico, pois que o êxtase divino tomou conta de todos, encarnados e desencarnados, com a Divina Presença.
Escreveu Silvestre, em nome das Sagradas Fileiras:
No esplendor desta hora, Johannes vibra na mais pura essência filial (Jesus, na cruz, disse para Maria, apontando para João, o Evangelista: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse para João: Eis aí tua mãe (João, 19:26-27)), projetando na bela ambiência o ditoso cenário, posto que configurada se faz aqui, ali, lá, acolá, alhures a Radiosidade FRANCIS, qual macio coxim a servir de repouso à Sagrada Madona... E, quando me refiro a macio coxim, quero expressar solenemente a figuração mental da suave Mãe amparada pelos filhos (encarnados e desencarnados) que Lhe oferecem o melhor assento à cabeceira da mesa, cuidando para que Se sinta confortável ao iniciar das tarefas cotidianas e naturais.
Então, já instalada e refeita das superiores emoções quase humanas, por certo, emite Ela um sutilíssimo sinal, ao sabor do qual se dispersa o cortejo de viajores, espargindo os adocicados aromas entre os atenciosos ouvintes, fiéis ou não, tão bem postados ao longo do singelo Templo (Após sentar-Se, a Santíssima Mãe emitiu sinal de agradecimento àqueles que formavam a Corte dos Espíritos que A acompanharam até o ambiente do Templo).
Aleluia!... Ela está entre Nós Outros e vós outros igualmente... [Proclama de saudável emoção, na descrição de Patricius (A felicidade de Patricius é por ter conseguido aquecer uma parcela dos enregelados psíquicos para serem integrados aos Adventos Crísticos por Maria)].
Caríssimo, asseguro-te que, no vislumbre desta indescritível claridade, curvamo-nos todos desta Superior Assembléia que, pela vez primeira, presencia a excelsitude do ato presidido pela Patronesse, cujo significado ultrapassa nossa capacidade de sintetizar e descrever. Todavia, houvemos por bem buscar a tentativa de pelo menos relatar:
Resplandece a destra angelical pousando sobre as cabeças dos libertos, conscientes e louvados, não mais reprimidos ou contidos enregelados (Conforme descrevemos no livro Adventos Crísticos, Maria é quem autoriza a integração, às Sagradas Fileiras, dos ex-enregelados psíquicos).
É a divina premiação, concebida, conseguida e meritória, pois acolhidos e reconhecidos são em seus esforços, individualmente, no afã de reconhecer para renovar e por fim deslanchar.
Faz-se assim, por méritos próprios, a primeira legião plano a plano de enregelados emancipados e postulantes às Sacratíssimas Fileiras de missionários adventistas, obedecendo-se, naturalmente, aos necessários, quiçá imprescindíveis, estágios reformadores... Impossível subverter a ordem.
Se mais não te pudesse dizer ou repassar, bastar-me-ia e a ti a certeza de que, amparados no júbilo do teu Velho e Dileto Mestre (Refere-se ao Velho Mestre, conhecido nos meios crédulos por Pai Joaquim de Aruanda e também por Anfion, aquele que estivera encarnado na Mesopotâmia, 1400 a.C., época em que foi médium do Cristo Planetário da Terra, conforme descrito por Ramatís no livro O Evangelho à Luz do Cosmo, psicografia de Hercílio Maes, Editora do Conhecimento), acercando o dulcíssimo Wong, postamo-nos todos para recebê-Lo, pois que Dele, o Galileu, é a sublimada hora de também se tornar preceptor destes especialíssimos neófitos, no Plano Luz, em circunstante e perfeita harmonia no limiar da labuta, concreta e complexa, de enfileirados tarefeiros do primeiro estágio reformador (O Mestre Divino também esteve presente e participou da cerimônia de integração de ex-enregelados psíquicos às Sagradas Fileiras).
Se o simbolismo da permissão se fez concessão ao passe para novos e parcimoniosos vôos, então bendito seja o iluminado Nicanor (Nicanor, entre os integrantes das Sagradas Fileiras, é responsável pelo detonar da nossa Força Superior ou Eu Crístico, assunto amplamente explanado no capítulo “Força Superior”, no livro Adventos Crísticos), posto que à sua santíssima responsabilidade ou égide estarão os crísticos-aspirantes, antes os chamados enregelados seareiros, que ansiavam firmar, para confirmar, a existência demorada, tardia, mas não inerte, da imensurável Força Superior, individual e intransferível.
A cargo do iluminado Ser [Nicanor] ficarão encarnados e desencarnados que conhecem, mas carecem, ainda, do despertar das interações interiores e indefiníveis na caracterização de cada uma das concorrentes (As concorrentes são identificadas pelo estado de equilíbrio do homem. A sua Força Superior desperta quando ele adquire as igualdades: Cor unum Anima = Cor unum Lux = Cor unum Regis = Cor unum Agni = Cor unum Fratis = Cor unum Gloria = Cor unum Dei. (Coração de uma única Alma = Coração de uma única Luz = Coração de um único Rei = Coração de um único Cordeiro = Coração de um único Irmão = Coração de uma única Glória = Coração de um único Deus), à mercê de cada indivíduo.
Se não podemos garantir o êxito, pois tais fatores dependem diretamente da autocondução, também não nos cabe dificultar a ação dos de boa-vontade, visando a despertá-La [a Força Superior].
Mister se faz, acima de qualquer fenômeno, função ou ação conseqüente, a certeira introdução das três Perdizes do Consentimento Divino, igualmente a cargo do meritório Detentor dos Adventos para a Terra, na incessante busca do despertar da Divina Força, no âmago dos terrenos (Refere-se às Perdizes do Consentimento Divino, ficando a cargo do Detentor dos Adventos Crísticos despertar nos também encarnados a misericórdia do ver, ouvir e falar).

Senhor!... Agostinho, em nome das Sagradas Fileiras, escreveu:
Naqueles idos de triste memória, mas alçados no vôo eterno da sublime iniciação, vicejava em Seu minúsculo reino [lar] a plácida mulher que um dia se faria consagrar, pelos próprios atributos, a Sacratíssima Mãe dos terrenos, cristãos ou não.
Voltemos então ao tosco ambiente onde Ela, a doce Myriam, recatada e consciente de suas limitações como mulher na autoritária e patriarcal sociedade dos descendentes de Abrahão, em que o inocente olhar pousado sobre o Sagrado Registro [Leis Mosaicas] era considerado grave ofensa a Deus se tal ocorresse a uma frágil e desprezível mulher.
Assim, concluía-se em tão insidiosos e nefastos tempos:
A mulher, marcada pela impureza do pecado original, não é digna de ver ou tocar objetos, mesmo que materiais, pertencentes ao Deus de Abrahão.
Foi então que, condicionada a tais tacanhos conceitos, fez-se Ela mulher e mãe do Divino Mestre.
Um dia, quando seu glorioso Rabi, não mais Seu filho, pois que não se sentia Ela digna do Excelso Predestinado, adentrou ao singelo reduto, a suave morada dos jovens anos, exclamou a mulher entre surpresa, aflita e radiosa de amor materno:
– Meu Rabi!... Sinto-me impura e indigna de tocar as Vossas vestes, pois que não vos sou mais a simplória mãe, apenas desgastada criatura e mulher obscura.
Projetando o Seu olhar profundo de superior condição sobre a venerável matriarca, mansamente Ele falou:
– Levantai, mãe ardorosa dos preceitos do Eterno Pai e precursora da libertação feita mulher, instrumento de divino alcance, sobreposta em grandeza aos homens desse universo acanhado pelo sublime alvitre de gestar os da mesma espécie.
– Louvada Seja obra maior do Deo-Criar, em respeitoso amor.
A partir daquele indescritível momento, que sabia Ele carecia vivenciamento a dois [mãe e filho], fez-se, em verdade, a eterna aliança.
Bendita a Patronesse da humanidade refletida em grau-lux, embora presença única e constante, quase matéria, na conformação das Sagradas Fileiras, a serviço dos Adventos Crísticos.
Bendita a Mulher-Mãe-Cordis desta insólita Aurora.
Caríssimo, não há mistério na sutileza dos fatos narrados, posto que a alma humílima da mulher-mãe-servil-sublimada permanece incólume através dos séculos, o que A torna mais consciente e caridosa ao redor dos de boa-vontade, auxiliando nas tarefas do comando e dos comandados na perspectiva de êxito pleno por parte de humanos encarnados e desencarnados.
O natural, porém infundado, aturdir de alguns ante o espantoso acontecimento de Sua presença entre os terrenos em condições tão especiais não deve ser maior e mais preocupante que tantas outras ocorrências passadas.
O que ansiosamente se aguarda é que, gradativamente, caia por terra o que até então se tomava por mistério dogmático ou coisa impossível, para não dizer inatingível ou imponderável (É propósito dos Adventos Crísticos desmitificar o Cristianismo, de forma que os espíritos ascensionados possam participar de maneira naturalíssima do dia-a-dia dos humanos encarnados).
Asseguro-te que não há mais tempo para as persistentes dúvidas, geradas muitas vezes pela pequenez do pensamento humano encarnado e que, por incrustação resquicial, são projetadas impunes em sucessivas existências, na desditosa promoção dos enregelados.
Se a milenar reflexão propiciou-te o arregimentar de todas as condicionantes forças de interação Cristo-Pai/Cristo-Filhos ou homens-espécie, então é possível afirmar:
De há muito deténs a Força Superior, já que meritório Detentor também és, dos Adventos do Cristo-Pai, legados à humanidade por seu Dileto Filho, porém não único – o Nazareno Mestre.
Reflete mais e mais sobre o iluminado Nicanor, pois que tua essência apreende Seus Princípios Missionários nesta Aurora.

Meu Deus!... Imagino a energia-luz emitida por Maria, quando assim Ela falou:
Salutar é a aurora arvorada na fidelidade do consagrado Filho em louvor do Pai... Recomponho perante Sua Glória o que glorificado por Ele é... Glorifico-me na Glória Dele, para que glorificados todos sejamos (descrito por Silvestre).

Senhor!... Consumimos alguns séculos para reconhecermos a grandeza-luz de Maria, a Santíssima Mãe do Mestre Jesus, já que Ela, a princípio, não foi inscrita nos cânones do Cristianismo. Silvestre escreveu:
Caríssimo, Que seja proclamada hoje a excelsitude Dela, a Divina Mãe, posto que em seu tempo foi Ela deplorada e renegada como a mulher que gerou o igualmente renegado, por suposto que foi, o traidor do povo judeu, por ele [povo] votado e condenadoà imolação no Sagrado Madeiro, tido à época como a Cruz Infamante no dizer do infeliz aglomerado que tomou a si o ignóbil direito de apontar com escárnio e ferir com impropérios, muito mais que dardos envenenados.