adventos Cristicos

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quarta-feira, 16 de maio de 2018

O SENTIMENTO DE CULPA – QUANDO “ESTACIONAMOS” NO PASSADO…

No começo da Idade Média, as “algemas” da Culpa foram metodicamente “plantadas” na mente dos Cristãos Medievais. Com isso, a Religião formal da época construiu um “amplo cárcere” que aprisionou consciências por séculos. Dessa forma a Culpa tornou-se parte integrante em nossa vida, tornou-se um tormento existencial, cujos reflexos ainda ecoam fortes em nosso Inconsciente “colectivo” e Pessoal, até os dias atuais. Os seus reflexos foram e são “somatizados” na forma da loucura, depressões e outros transtornos mentais, assim como cânceres variados, doenças auto-imunes etc. E não sabemos até quando… Existem sentimentos de Culpa sem motivo, por exemplo - a culpa de quem perdeu amigos, parentes e sobreviveu ileso aos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, ou por um acidente que causou a morte de parentes e amigos e, em geral, tem dificuldade para aceitar o fato de estar vivo após o evento trágico. Seria uma espécie de Culpa Inocente, mas com variantes incontáveis e perigosas, pela possibilidade de Autopunições, que os levam a “fazer” doenças e insucessos diversos. Existem pessoas que se sentem mal por serem mais bonitas, ricas e saudáveis que outras. Há pessoas que tem Sentimentos de Culpa, chamada “altruística”, relacionados a um senso de dever muito amplo - aqueles que nos levam a fazer de tudo, até terminar o trabalho que cabe aos colegas, para evitar prejuízos para maioria. Embora a Culpa seja um sentimento pesado, doído e muitas vezes inútil, ela tem um papel fundamental na vida de relações do ser humano: ela pode ser útil e construtiva, quando gera uma “luta” interior que faz surgir em nós atitudes que beneficiem outras pessoas tais como: ter limites, ser mais gentil, economizar dinheiro, água, comida, gestos de gratidão, generosidade etc. Pensemos nas doações feitas por Andrew Carnegie, Henry Ford, Bill Gates e outros milionários, mas também numa criança que divide o lanche com o coleguinha. Portanto, temos que trabalhar de uma forma consciente e também metódica o Autoperdão. Devemos sempre caminhar na “linha” do bom-senso. Quando você se sentir Culpado, seja por qual motivo for, pergunte-se: “Hoje, eu faria o que me causou a culpa, novamente?” Se não, parabéns! Siga em frente! Coloque num envelope sua Culpa e, guarde-o nas “gavetas” do passado. A CULPA: “AMARRA” A NOSSA VIDA NO PASSADO… Texto extraído do livro; “Cure as suas Mágoas e seja Feliz”; de Fernando Vieira Filho, 2ª edição - Barany Editora - 2012. 2018-05-16 José Capinha.