adventos Cristicos

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sábado, 14 de agosto de 2010

Apolonio de Tiana

APOLÓNIO DE TIANA
Palestra
Por: José Capinha

A Doutrina de Apolónio de Tiana
Apolónio x Jesus

Apolónio de Tiana (Tiana, Capadócia, 13 de Março de 2 a.C. – Éfeso, c. 98) foi um Filósofo Neo-Pitagórico e Professor de origem Grega, contemporâneo de Paulo de Tarso (o Apóstolo de Jesus) que teria se dedicado às Curas e ao progresso Espiritual do homem e que, em certas épocas, chegou a ser comparado a Jesus.
Os seus ensinamentos influenciaram o Pensamento Científico por Séculos após a sua morte. Foi o Filósofo mais Famoso do Mundo Greco-Romano; à excepção de Jesus, nenhum outro personagem mais interessante aparece na História do Ocidente nessa época.
Existem pouquíssimas informações sobre o Desenvolvimento da Religião no Mundo Ocidental durante o primeiro Século de nossa era.
Os Historiadores Não-Cristãos dessa época concentraram seu interesse nos Códigos de Leis e nas Guerras do Império Romano, prestando pouca atenção ao aspecto Religioso. Além disso, a História Romana a que estamos acostumados focaliza apenas o Apostolado de Paulo nas Comunidades da Nova Fé. Dessa maneira, é através de fragmentos esparsos de informações que chegamos a nos dar conta da existência de outras Associações Religiosas, irmandades e comunidades de culto privado nesse mesmo período.
Apolónio praticamente é um desconhecido da maioria das pessoas, mesmo daquelas que têm uma boa Formação Religiosa. Aparentemente parece estranho que uma figura tão relevante não seja citada nos livros que versam sobre Religião, somente aparecendo o seu nome em Documentos Secretos e em alguns poucos Livros de Ocultismo. Por outro lado à influência de Apolónio foi de tamanha magnitude que o Cristianismo Primitivo incorporou uma grande parcela dos ensinamentos que têm sido usados em aplicações práticas. Assim sendo, a maior parte do Ritual e do simbolismo da Igreja Católica tem como ponto de Origem Apolónio.
Muitas pessoas indagam: De onde surgiram os Símbolos e os vastos Rituais incorporados à Igreja Católica se Jesus jamais publicamente usou qualquer um deles? Há quem diga que eles foram incorporados de práticas pagãs, mas isso só é verdade se, como tal for também incluída a doutrina de Apolónio que deu origem à quase totalidade dos ritos e símbolos do Catolicismo.
Não é somente o ritual Católico que se originou dos ensinamentos de Apolónio, praticamente a quase totalidade dos Símbolos da Magia, do Hermetismo, do Ocultismo, da Gnosis e de muitas outras formas do o Ocultismo em parte tem como Origem Salomão, mas a quase totalidade deles provêm de Apolónio.
Muitos feitos surpreendentes são atribuídos a Apolónio; em sua maioria são casos de Profecia ou Adivinhação, de Visão a distância ou do passado e Curas de enfermos, Obsedados e Possuídos. Alguns documentos dizem, que Apolónio fez Milagres idênticos àqueles feitos pelo Líder do Cristianismo (em muitos pontos, a vida de Apolónio se assemelha à de Jesus). Pregava a Paz e o Amor, Curava os doentes e feridos.
Existe um relato segundo o qual Devolveu à Vida a filha de um Nobre Romano, ao dar alguns passes sobre o caixão fúnebre e dizer algumas palavras incompreensíveis.
Um facto que o tornou famoso foi o da possibilidade de ser estraçalhado por uma matilha de cães ferozes; quando ia ser atacado ele simplesmente sumiu diante da vista de toda uma multidão. Tamanho fenómeno contribuiu ainda mais para fazer crescer o Mito sobre a pessoa de Apolónio. Todavia, é quase impossível saber o que é verdadeiro e o que é ficção, pois as informações que chagam até nossos dias sobre a religiosidade não-judia e não-cristã daquela época são mínimas. Foi um espontâneo defensor dos injustiçados, capaz de praticar os mais arrojados e difíceis actos de bravura.
A principal fonte de informações sobe Apolónio de Tiana é a sua Biografia escrita por Flávio Filóstrato, no começo do Século III. Esta obra de Filóstrato é geralmente considerada como um trabalho de ficção religiosa. Ela contém um número de histórias obviamente fictícias, através das quais, no entanto, não é de todo impossível discernir o caráter geral do homem, na qual alguns estudiosos identificam uma tentativa de construir uma figura rival à de Jesus Cristo.
Esta obra foi elaborada a pedido de Julia Domna, que foi o Espírito Dirigente do Império durante os reinados de seu marido Septímio Severo e seu filho Caracala. Todos os três membros da família imperial eram estudantes da Ciência Oculta, e era eminentemente uma época em que as Artes Ocultas, boas ou más, eram uma paixão.
A obra consiste em 8 livros escritos em Grego, sob o título “Ta es ton Tyanea Apollonion” (traduzida como “Vida de Apolónio”), e foi baseada, principalmente, na narrativa de Damis, um discípulo de Apolónio. Apolónio também é citado nas obras “A Vida de Pitágoras”, de Porfírio, e “A Vida Pitagórica”, de Jâmblico, e é provável que as primeiras 30 estâncias de Jâmblico sejam tomadas de Apolónio. Acredita-se ainda que ele seja o personagem “Apolo”, citado na Bíblia em Actos dos Apóstolos e I Coríntios.
Apolônio nasceu em Tiana, ao Sul da Província da Capadócia (leste da Ásia Menor, na Região da atual Turquia), então integrante do Império Romano, nos primeiros anos da era Cristã. Seus pais eram de antiga linhagem e considerável fortuna. Numa idade precoce deu sinais de memória prodigiosa e disposição estudiosa, e era notável por sua beleza. Aos 14 anos de idade foi completar seus estudos na cidade vizinha de Tarso, na Cilícia, famoso Centro Cultural na época. Em seguida transferiu-se para Eagae, uma cidade no litoral a leste de Tarso, onde além da Medicina entrou em contato com os ensinamentos das Escolas Paltónicas, Estóicas, Aristotélicas e Epicuristas, e tornou-se íntimo de Sacerdotes do Templo de Esculápio.
Apolônio, entretanto, ouvia com mais atenção as lições da Escola de Pitágoras, e aos 16 anos adotou o modo de vida Pitagórico: não se alimentava com nada que possuísse vida animal, comendo apenas frutas e vegetais, abstinha-se de bebidas alcoólicas, andava descalço, deixava crescer o cabelo e vestia-se apenas de linho [os cidadãos mais virtuosos da Grécia, homens e mulheres, eram membros das Escolas Pitagóricas e adeptos da “vida órfica” (termo utilizado para designar uma vida de pureza e renúncia)].
Com a idade de 20 anos seu pai morreu (sua mãe havia morrido alguns anos antes), deixando considerável fortuna, que Apolónio dividiria com seu irmão mais velho, um jovem selvagem e dissoluto de 23 anos. Sendo ainda menor, Apolónio continuou a morar em Egue. Chegando à maioridade, voltou a Tiana para tentar salvar seu irmão de sua vida viciosa. Seu irmão aparentemente já havia dissipado sua parte da herança, e Apolônio imediatamente deu metade de sua própria parte para ele, e através de seus conselhos gentis devolveu-o à humanidade.
Apolónio fez então um voto de silêncio por 5 anos, pois determinou-se que não escreveria sobre Filosofia antes de ter passado por toda sua disciplina. Estes cinco anos foram passados na Panfília e na Cilícia, Sua estranha aparência chamava a atenção de todos.
Findo o período a que se impôs o voto de silêncio, Apolónio determinou-se a empreender uma Grande Viagem a fim de visitar os Brâmanes e os Budistas. Seus Discípulos, que o consideravam o Mestre do caminho oculto, não se dispuseram a acompanhá-lo na longa jornada.
O Filósofo de Tiana então lhes disse: “Já que vos falta energia, adeus. Eu devo partir para onde a sabedoria e meu íntimo secreto me levam. Os deuses me aconselham e posso contar com seus auxílios”.
Sempre guiado pela intuição de seu íntimo, Apolónio seguiu viagem. Foi no início dessa viagem que Apolónio encontrou Damis, em Nínive, na Babilónia, o qual a partir de então passou a ser seu Discípulo e companheiro constante. Damis registrou os fatos da vida de seu Mestre; contudo, nunca conseguiu entendê-los completamente. Estas notas além de cobrirem a vida de Apolónio, compreendem acontecimentos relacionando a uma série de imperadores, já que viveu cerca de 100 anos. Eventualmente essas notas chegaram às mãos da imperatriz Julia Domna, esposa de Septímio Severo, que encarregou Filóstrato de usá-las para elaborar uma Biografia do Sábio.
Damis, que se ofereceu para acompanhá-lo em sua Viagem à Índia, disse que poderia ser útil porque conhecia algumas línguas faladas em países pelos quais iriam passar. A isto Apolónio respondeu: “Eu também compreendo todos os idiomas, sem haver estudado nenhum”, e acrescentou: “Não vos maravilheis por eu conhecer todos os idiomas dos homens, pois conheço ainda o idioma daqueles que calam”. Ele podia também entender a linguagem dos animais.
Raramente Apolónio permitia que Damis o acompanhasse nas visitas que fazia aos Retiros Religiosos, pois o caráter Místico e Secreto desses Templos facultava apenas os Iniciados a convivência com os Sacerdotes. Por esse motivo, a narrativa de Damis traz muito pouco a respeito dos monastérios e seus habitantes. A maior parte de seu relato restringe-se aos conhecimentos Psíquico e Espiritual que possuíam esses Sábios. “Eles conhecem as coisas à distância, podem dizer o passado e o futuro, e são capazes de ver os nascimentos passados dos homens”.
Apolónio foi um dos Maiores Viajantes conhecidos da Antigüidade, sempre sendo Iniciado nas Ordens na qual Ele encontrava. Apolónio viajou muito no tempo em que esteve na Terra, até a Mongólia; esteve em Nínive (na Babilônia), no Egito, na Índia, Antioquia, Selêucia, Chipre, Jônia, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tróia, Lesbos e Atenas, no Nepal, e no Tibet, e até que atingiram as Colinas do Himalaia, absorvendo o Misticismo Oriental de Magos, Brâmanes e Sacerdotes. Lá Apolônio deixou Damis e partiu só para um Mosteiro onde Ele tornou-se o "Senhor portador dos oito poderes da Yoga", que era o mais alto Grau dos Mosteiros daquela época, neste momento, dizem, uma áurea de Luz Lhe emergiu a cabeça de modo permanente. Depois voltou e se encontrou com Damis e voltaram para a Grécia, onde começou a fase mais intensa de curar doentes, desde o Corpo a Alma, Paralíticos, Cegos e até ressuscitar mortos, como aconteceu com uma moça em Roma.
Diz-se que teve um encontro com Paulo de Tarso, pois esteve em Roma na época de Nero, por volta do ano 66 (exatamente o ano em que Paulo de Tarso foi decapitado). Nesse mesmo ano Nero baixou um Decreto Proibindo os Filósofos de permanecer em Roma. Apolónio foi então para a Espanha, depois para a África e Sicília. Continuou viajando até o fim de seus dias, quando desapareceu misteriosamente da história, com aproximadamente 100 anos de idade. Apolônio faleceu em Éfeso, cerca de 98, durante o Reinado de Nero, mas diz-se que ele teria sido levado ao Paraíso por um Coro Celeste.
Não há datas precisas sobre a Vida de Apolônio. Segundo certos cálculos, teria nascido dois ou três anos antes de Jesus Cristo, e morrido aos noventa e seis anos pelo fim do primeiro século.
Apolónio era um entusiasta da Filosofia Hindu. Não se sabe ao certo quando se iniciou o contato entre Índia e Grécia, mas a imediata semelhança entre a disciplina e o dogma Pitagóricos e o pensamento e o dogma Indianos leva-nos a crer na possibilidade de que Pitágoras visitasse a antiga Aryavarta. O Evangelho de Jesus e o Dharma de Buda também apresentam impressionante semelhança. O mesmo Espírito de doçura anima um e outro, com pontos em comum que talvez não sejam fruto de uma transmissão puramente física.
Apolónio, além de seu ensino público, teve uma vida à parte, uma vida na qual mesmo seu discípulo favorito não entra. Ele entrava nos Santuários dos Templos mais Sagrados e nos círculos internos das comunidades mais fechadas, e o que ele diz ou faz lá permanece um Mistério.
Apolônio foi encarcerado por Domiciano durante as perseguições aos Filósofos; nesta ocasião mostrou a Damis como não estava realmente preso, soltando milagrosamente sua perna dos grilhões que a prendiam, mostrando que ele era uma vítima voluntária. Alguns anos mais tarde, ele pôde ver em Éfeso, por um fenómeno de visão à distância, o momento em que Domiciano era assassinado em Roma.
A DOUTRINA DE APOLÓNIO DE TIANA
Quem inicia a Busca sabendo o que a vai encontrar, está longe da verdade".
O Filosofo de Tiana não estabeleceu nenhuma organização robusta; porém, tratou de todas as que existiam ao seu redor e devotou a maior parte de sua longa vida à purificação dos muitos cultos do Império e à instrução dos Ministros e Sacerdotes de suas Religiões; em cada Santuário visitado, ele procedia a uma Restauração dos Ritos Religiosos, instruindo os Sacerdotes de acordo com as orientações que recebia durante o sono.
Apolônio dedicou grande parte de sua Vida à difícil Reforma e Purificação desses Cultos Privados. Em suas peregrinações, Apolónio se deparou algumas vezes com Rituais nos quais se utilizavam Sacrifícios Sangrentos em Cerimónias Religiosas.
Nessas ocasiões Apolónio substituía o Sacrifício oferecendo Incenso modelado com a forma da vítima. Na Grécia ele recusou-se a visitar o famoso labirinto de Gnosia; para Apolónio, o Labirinto pertencia a um dos Cultos Antigos que deveriam ser esquecidos, pois utilizava o local como um Centro de Sacrifícios Humanos.
Seus Discípulos foram aqueles que se sentiram atraídos por sua personalidade e seu modo de viver. Ele sempre orientou sua vida pro rígida disciplina; no entanto, não obrigava seus companheiros a adotar o mesmo comportamento.
Durante todo o seu Apostolado, valendo-se de rigorosa disciplina, Apolónio reservava a manhã para os exercícios Religiosos, a Ciência Divina e o encontro com os Deuses. A parte da tarde era consagrada à instrução ética e prática da vida e ao atendimento ao público; depois dos trabalhos do dia, banhava-se em água fria a exemplo dos místicos daquele tempo.
Apolónio escreveu muitas cartas a Imperadores, Reis, Filósofos e Comunidades, em sua maioria brevíssimas notas de conteúdo conciso. Ele escreveu também alguns tratados, entre os quais “A Vida de Pitágoras”, e “O Testamento de Apolónio”, que traz um resumo de suas Doutrinas. Mas além destas cartas Apolónio também escreveu alguns tratados, dos quais, contudo, apenas um ou dois fragmentos foram preservados.
Escreveu muitos livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos durante a sua vida, incluindo ciência, medicina, e filosofia. Apolónio não depreciava nem descuidava do Estudo dos Fenómenos Físicos por seu amor à ciência oculta; ao contrário, ele freqüentemente repelia explicações mitológicas, preferindo uma explicação física do fenómeno natural. As suas teorias científicas foram finalmente aplicadas à idéia geocêntrica de Ptolemeu que o Sol revolvia ao redor da Terra.
O objecto de sua adoração sempre foi o Sol, a quem chamava de “senhor do nosso mundo e dos mundos irmãos”.
Apolónio tinha uma personalidade marcante, e com extrema sensibilidade utilizava acontecimentos cotidianos para ministrar lições da mais elevada sabedoria. Seu caráter era o mesmo até nas ocasiões mais perigosas. Um bom exemplo disso foi a resposta dada ao Ministro Tigelino quando este lhe perguntou: “que pensais de Nero?” “Penso melhor que vós”, ele respondeu, “pois vós pensais que ele deve cantar e eu que deve calar-se”.
Ele acreditava na Oração, mas quão diferentemente da vulgar! Para ele a idéia de que os Deuses pudessem ser desviados da senda da estrita justiça pelas súplicas dos homens era uma blasfêmia; que os Deuses pudessem se tornar partidários de nossas esperanças e temores egoístas, para nosso filósofo era algo impensável.
A crença comum, que persiste até em nossos dias, de que Deus pode ser desviado de Seu propósito, de que pactos poderiam ser feitos com Ele ou Seus ministros, era inteiramente desprezível para Apolónio. Seres com quem pactos podiam ser feitos, que podiam ser influenciados e obrigados, não seriam Deuses, mas menos que homens. Certa vez, o grande pontífice Telesino perguntou-lhe: “Quando entrais nos templos, qual é vossa Oração?”; ao que Apolónio respondeu: “Eu peço aos deuses que façam reinar a justiça, que as leis sejam respeitadas, que os sábios continuem sendo pobres e os demais enriqueçam honestamente”. Uma de suas preces mais comuns era, segundo Damis, assim: “Concedei, oh Deuses, que eu tenha pouco e não precise de nada”.
Há muitos exemplos de somas de dinheiro sendo oferecidas a Apolónio por seus serviços, mas ele invariavelmente as recusava; e não só isso, mas seus seguidores também recusavam todos os presentes.
Apolónio preparou os Primeiros Cristãos para disporem dos meios de curas, fez ver que existe uma polaridade (já constante dos Princípios Herméticos) em tudo quanto há, que as coisas podem ser manipuladas pela luz, pelo som e coisas assim. Ensinou como usar a música, que tipo de música é adequado nas diferentes situações,
Ele considerava que a única forma de alimentação pura era a produzida pela terra: frutas e vegetais. Também se abstinha do vinho, pois mesmo sendo feito de frutas, “tornava o éter túrbido na alma”, e “destruía a compostura da mente”. Ensinou a linguagem simbólica por meio da qual uma pessoa pode entrar em sintonia com planos superiores. A imaginação, diz Apolónio, é uma das mais poderosas faculdades, pois nos habilita a chegar mais perto das realidades.
APOLÔNIO versus JESUS - Devido a algumas semelhanças de sua Biografia com a de Jesus, Apolónio foi, nos Séculos seguintes, atacado pelos Padres da Igreja sendo considerado desde um impostor até um personagem Satânico. Mas ele teve diversos defensores. Apuleio classifica Apolónio junto com Moisés e Zoroastro, e outros Magos famosos da Antigüidade.
A vida de Apolónio seria um plágio Pagão da vida de Jesus? Mas Eusébio e os Padres que o seguiram não suspeitavam disto; eles viveram numa época em que tal asserção poderia ter sido facilmente refutada.
Não há uma só palavra em que Filóstrato demonstre ter Apolónio de Tiana algum conhecimento da Vida de Jesus. Filóstrato escreveu a história de um homem bom e Sábio, um homem com a Missão de Ensinar, revestida das maravilhosas Histórias preservadas na memória e embelezadas pela imaginação de uma posteridade indulgente, mas não o drama da Deidade encarnada como o cumprimento da Profecia Mundial.
No Século IV, o Filosófo Hiérocles de Nicomedia tomou como referência a biografia escrita por Filóstrato para escrever uma crítica ao cristianismo. Em seu livro, Hiérocles opunha as obras milagrosas de Apolónio à exclusiva pretensão dos Cristãos em considerar milagres como prova da divindade de seu Mestre.
A ação milagrosa é comum a todos os grandes mestres, e não apenas a Jesus, e não são os milagres que provam a divindade deste ou daquele homem.
Respondendo à crítica, Eusébio de Cesaréia escreveu um tratado no qual admitia ser Apolónio um Homem Sábio e Virtuoso, mas negando que houvesse provas suficientes de seus Milagres; acreditava que, se eles realmente existiram, foram obra do demónio, e não de Deus [esquecendo-se que também não há provas suficientes dos milagres supostamente executados por Jesus ou Moisés, se não a própria Bíblia, que em muitos aspectos entra em contradição com os achados arqueológicos e as narrativas históricas de outras civilizações - Os Cristãos não crêem que Cristo é Deus porque operou prodígios, mas porque todas as coisas encontradas nele foram as que os profetas anunciaram].
Apolónio sempre fez questão de negar o título de Mágico, por considerar a magia a arte que consegue seus resultados por meio de pactos com as entidades mais baixas que habitam o reino da natureza oculta.
Nos Séculos XVII e XVIII, Roger Bacon, Voltaire e Charles Beount adotaram também posturas favoráveis a Apolónio, esforçando-se para pôr fim à maledicência em torno de seu caráter.
Algumas décadas após a sua morte, o Imperador Adriano colecionou os seus trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o Império.
A fama de Apolónio ainda era evidente em 272, quando o Imperador Aureliano sitiou Tiana, que tinha se rebelado contra as Leis Romanas. Num sonho ou numa visão, Aureliano afirmava ter visto Apolónio falar com ele, suplicando-lhe poupar a cidade de seu nascimento. Aureliano, que admirava Apolónio, poupou a cidade. Também no século III, Flávio Vopisco, em seu escrito sobre Aureliano, cita Apolónio.
O Livro de Pedras, do Alquimista Medieval islâmico Jabir ibn Hayyan, é uma análise prolongada de trabalhos de alquimia atribuídos a Apolónio (aqui chamado Balinas)
Aureliano (Imperador entre 270 e 275) dedicou um Templo a Apolónio, de quem ele tivera uma visão quando assediava Tiana.
A última notícia a seu respeito, conta que seu fantasma teria aparecido em Londres em 1854, invocado pelo Místico Eliphas Lévi.
Para concluirmos, o pseudónimo do famoso ocultista "Papus" foi retirado do Nuctameron de Apolónio de Tiana e significa o "médico da primeira hora", aquele que não mede sacrifícios para atender.

Apolónio de Tiana e a sua Missão nas Sagradas Fileiras

Apolónio de Tiana, foi contemporâneo de Jesus e até ao momento muito pouco se tem falado daquele Ser Ascencionado.
As pessoas só estão no lugar onde estão por mérito do seu trabalho, por isso é que Apolónio de Tiana é o Orientador e Coordenador das Sagradas Filleiras.
Quando Apolónio de Tiana quando estava encarnado era considerado um homem Santo, pelos Teosofistas.

Apolónio de Tiana, nasceu na Grécia, na Cidade de Tiana, viveu no Egipto, e aos 11 anos foi estudar num Colégio Grego, onde só estudavam os filhos dos poderosos da época.
Depois de lá permanecer cinco anos, a sua sabedoria era tal que chegava a questionar os seus Mestres sobre vários temas.
A determinada altura, o seu conhecimento era superior ao dos Mestres, mas nunca se envaideceu, agradecia tudo o que os seus Mestres lhes ensinavam.
Um dia disse aos seus Mestres, que tinha que subir a uma Montanha para falar com Deus.
Pouco tempo depois os seus pais morreram e deixaram-lhe uma fortuna muito grande, que o seu irmão destruiu quase tudo, mais tarde do que lhe sobrou deu uma parte ao seu irmão e a pequena parte que restou distribuiu-a pelos vizinhos.

Apolónio de Tiana dizia que nós apenas precisamos de ter o necessário para viver.
Durante a sua vida, ele foi aceite em todas as Religiões que existiam na época.
Na Índia ele era recebido em todos os Cultos Indús, Budistas etc.
Na China era sempre bem aceite por todos.
Na Grécia entrava em todos os Templos, porque era considerado um Iniciado.

Apolónio de Tiana falava com Deus, como Jesus, e só seguia o que a sua intuição lhe indicava.
Apolónio de Tiana hoje é o Orientador das Sagradas Filieras.
Ele em cada local que visitou aprendeu os Rituais que lá eram usados.
Quando eram feitos os Rituais de Purificação, nalgumas Religiões, às vezes ele explicava as razões e o significado de tais Riruais e por vezes corrigia a forma como eles eram feitos.

Apolónio de Tiana teve 12 Discípulos e nenhum era Iniciado ser ter passado pelo menos cinco anos em Silêncio.
Apolónio de Tiana formou uma Escola de Iniciados, baseada nos ensinamentos de Ameximenes, e como essa fonte não tinha origem em Aristoteles, a Escola era considerada contrária aos princípios da Filosofia Cristã.
Então como essa informação não era conveniente à Igreja Católica, os seus escritos e ensinamentos foram todos apagados, para não se falar de Apolónio de Tiana.
Porque a Igreja Católica na época não gostava dele, porque ele tinha um grau de consciência bastante elevado, que conseguia fazer Milagres tal como Jesus fazia e isso não era conveniente à Igreja.

Apolónio de Tiana e a sua Missão nos Adventos Cristicos
Os Adventos Cristicos é uma Proposta de Renovação de Vida, do Planeta, da Sociedade e da Humanidade.
Dentro da Doutrina o Apolónio é o Coordenador das nossas acções no Planeta.
Apolónio de Tiana é um Espírito da mesma hierarquia de Francisco de Assis.
Actualmente fazem parte da mesma realidade energética do Planeta.
A Espiritualidade diz que a presença de Francisco de Assis em qualquer ambiente muda tudo, desde o Mineral, Vegetal, tudo se modifica, porque ele é uma Consciência que não obedece a tempo nem espaço, então com a presença de Francisco de Assis, Apolónio de Tiana, Jesus, Maria, Pai Joaquim, etc. tudo é alterado, mesmo que os nossos olhos não vejam.

Quando se dá um passe, as pessoas esperam uma Cura da Espiritualidade Superior, ela alívia, mas nada é superior à nossa Vibração Mental, porque nós somos Deuses, afirmou Jesus.
Por exemplo se Jesus falasse para as pessoas aqui, os ouvintes entravam na frequência em que Jesus falava, a Essência Dele, a Voz Dele, tudo penetrava na nossa Alma.



2010-08-09 José Capinha