adventos Cristicos

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Papa Silvestre I Porta-Voz dos Adventos Cristicos

SÃO SILVESTRE OU PAPA SILVESTRE I É A MESMA PERSONAGEM

SÃO SILVESTRE

PAPA SILVESTRE I

Por: José Capinha
São Silvestre I foi Papa entre 31 de Janeiro de 314 até 31 de Dezembro de 335, durante o Reinado do Imperador Romano Constantino I, que determinou o fim da perseguição aos Cristãos, iniciando-se a Paz na Igreja. Silvestre I foi um dos primeiros Santos Canonizados sem ter sofrido o Martírio. Festa em 31 de Dezembro.
A Vida do Papa Silvestre
Silvestre I enviou Emissários para presidirem ao Sínodo de Arles (314) e ao Primeiro Concílio de Niceia (325), convocados por Constantino, a sua ausência é motivo de debate, provavelmente deve-se ao seu estado de saúde. Durante o seu Pontificado a autoridade da Igreja foi estabelecida e construíram-se alguns dos primeiros Monumentos Cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, e as primitivas Basílicas de Roma (São João de Latrão e São Pedro), bem como das Igrejas dos Santos Apóstolos e de Santa Sofia em Constantinopla.
Atribui-se em geral a conversão de Constantino a uma visão que terá tido antes da batalha da ponte de Milvius (312). Mas a tradição Medieval, também teria dito que o Imperador teria Lepra incurável, e logo que Silvestre o batizou por imersão numa piscina ficou imediatamente curado. Esta versão porém não tem fundamento, pois sabe-se que Constantino foi batizado no fim da sua vida, com a intenção de perdoar seus pecados, por Eusébio, bispo de Nicodemia.
O longo Pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) correu paralelo ao Governo do Imperador Constantino, numa época muito importante para a Igreja recém saída da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período que se formou uma organização Eclesiástica que duraria por vários Séculos. Nesta época, teve lugar de destaque o Imperador Constantino. Este, de facto, herdeiro da grande tradição Imperial Romana, considerava-se o legítimo representante da tradição Imperial Romana, considerava-se o legítimo Representante da Divindade (nunca renunciou ao título pagão de “Pontífice Máximo”), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa.
Foi ele, por isso, e não o Papa Silvestre, quem convocou no ano 314, um Sínodo para Sanar um Cisma que irrompera em África e foi ele ainda quem, em 325 convocou o primeiro Concílio Ecuménico da história, em Nicéia, na Bitínia, residência de verão do Imperador. Silvestre, enviou representantes ao importante acontecimento: o Bispo Ósio de Córdoba e dois Sacerdotes.
Assim fez, Constantino introduzia um método de Intromissão do Poder Civil nas questões Eclesiásticas o que não deixrá de trazer nefastas consequências. Mas no momento as consequências foram positivas, também pela boa harmonia que reinava entre o Papa Silvestre e o Imperador Constantino. Este, de facto, não poupou o seu apoio também financeiro para a vasta obra de construção de edifícios eclesiásticos, uma característica do pontificado de São Silvestre.
Foi precisamente Constantino quem, na qualidade de “Pontífice Máximo” pôde autorizar a construção de uma grande Basílica em Honra de São Pedro, sobre a colina do Vaticano, após ter destruído ou parcialmente recoberto de Terra, um Cemitério Pagão, posto a descoberto pelas escavações, feitas a pedido de Pio XII, em 1939. Foi ainda a harmonia e colaboração entre o Papa Silvestre e Constantino que permitiram a construção de duas outras importantes Basílicas Romanas, uma em Honra de São Paulo na via Ostiense e outra em Honra de São João.
Constantino, aliás, quis até demonstrar a sua simpatia para com o Papa Silvestre dando-lhe o seu próprio Palácio Lateranense que foi desde então e por diversos Séculos, a morada dos Papas. Não lhe deu, todavia, como afirma o Martirológio Romano, a satisfação de administrar-lhe o baptismo (que Constantino recebeu só na hora da morte).
São Silvestre morreu dia 31 de Dezembro de 335.


2010-12-29 José Capinha

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

É Natal, vamos comemorar o maior acontecimento que o Planeta Terra registou, o nascimento de Jesus – o Nazareno Mestre!...

É Natal no Planeta Terra, vamos comemorar com Alegria o nascimento de Jesus – o Nazareno Mestre!...

É Natal no Planeta Terra, vamos comemorar com Alegria o nascimento de Jesus – o Nazareno Mestre!...

É Natal!... Estamos comemorando o nascimento de Jesus – o Nazareno Mestre!...

É Natal!... Estamos comemorando o nascimento de Jesus – o Nazareno Mestre!... Neste Natal vamos falar de beleza, de vida, de saúde, de bondade... Vamos falar sobre os Anjos, os Querubins, os Serafins, os Arcanjos... Vamos falar da magnífica Criação de Deus... Vamos falar sobre os Sóis, as Estrelas, as Galáxias... Vamos falar sobre a Vida e o Autor da Vida... Vamos falar de Amor, pois sabemos que:

— Amor é a emanação do Criador da Vida...
— Amor é a expressão máxima da Vida...
— Amor é presença de Deus em nossas ações crísticas...
— Amor é Sol a alimentar a vida...
— Amor é Luz Eterna do Criador nas criaturas...
— Amor é cântico emitido pelo coração...
— Amor é melodia que se ouve com o coração...
— Amor é luz que irradia do coração...
— Amor é perfume que exala do coração...
— Amor é Deus que fala pelo coração do ser humano...
— Amor é mantra que imanta a nossa alma para a condução da vida...
— Amor é essência medicamentosa que mantém a saúde da alma e do corpo...
— Amor é combustível para a alma gerar vidas...
— Amor é energia-força a movimentar o Universo...
— Amor é um puro sorriso de criança...
— Amor é afabilidade e é ternura de um longevo...
— Amor é Deus no homem...
— Amor é energia de sustentação da vitalidade...
— Amor é luz emitida pelo olhar das pessoas plenificadas...
— Amor é claridade interior que flui por todos os poros das almas mansas...
— Amor é Sol que estimula o ser humano a amar-se...
— Amor sou eu, que amo a vida e o Gerador da Vida.






É Natal!... É Festa na Terra e nos Céus!...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Santuário de Vila Viçosa é o mais antigo da Penílsula Ibérica dedicado a Maria.

A Imaculada Conceição de Maria e Padroeira do Reino de Portugal, desde o dia 8 de Dezembro do ano de 1325.

Imaculada Conceição, Padroeira e Rainha de Portugal

Celebra-se a Festa da Imaculada Conceição de Maria, Padroeira do Reino de Portugal, desde o dia 8 de Dezembro do ano de 1325, por decisão unânime do Conselho do Cabido, das Pessoas Virtuosas e versadas em Letras Teológicas, reunidas em Coimbra por Ordem do Bispo D. Raimundo a pedido da Rainha Santa Isabel.
No entanto, só no dia 25 de Março de 1646 é que o Rei D. João IV decidiu consagrar o País a Nossa Senhora da Conceição, após a Restauração da Independência, desde então nunca mais os Reis Portugueses voltaram a colocar a Coroa na Cabeça.
Uma devoção com raízes que se perdem no tempo, como recorda o Reitor do Santuário de Vila Viçosa, Padre Mário Tavares de Oliveira.
“Foi em Vila Viçosa, que foi construído o primeiro Tempo dedicado à Imaculada Conceição na Península Ibérica, o que denota a partir do Século XIV um crescimento desta devoção, culminando com o acto de D. João IV, que no dia 25 de Março de 1646, em que Proclamou Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal.”
Desde à Séculos, que no dia 8 de Dezembro, o Santuário de Vila Viçosa acolher uma grande peregrinação.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Que Jesus permita que neste Natal se possa acender uma Luz na Mente dos Governantes do Mundo, afim de olharem mais para os deserdados da Vida.

Solidariedade Planetária... Para um mundo mais justo.

Solidariedade Planetária... Para um mundo mais justo.
CONVITE À SOCIEDADE


(Texto extraído do livro "Adventos Crísticos - Visão Espiritualista do Cristianismo Renovado ", 2 ª edição, Abril de 2008, de Adolfo Marques dos Santos, Editora do Conhecimento)
No momento em que o nosso planeta está adentrando Aquário e, conseqüentemente, solicitando do homem terreno o despertar da sua força mental...
Em que a Grande Luz do Universo, o Foco Gerador de todas as coisas, a Fonte da Vida que desprende vidas em sucessões infinitas...
Por ser o momento em que o homem, diante do Senhor de todos os Mundos, reconhece com mais abrangência que o propósito do Criador para com as Suas criaturas é a plenitude...
No instante em que a sociedade planetária sofre uma metamorfose, em que a sua existência vai dando ensejo à sua essência que, por ser divina, flui com maior profusão o amor pelo Criador e pelas criaturas...
Quando o homem desperta em si o encanto da humildade, o esplendor da livre renúncia, a grandeza da bondade, a solidariedade para com todos os homens da Terra...
Quando intuitivamente reconhece que o Pai espera do novo homem, do homem crístico, do homem cósmico, do homem universalista, sentir, identificar a razão maior da Sua Criação...
Quando, no atual momento, os homens se permitem ser atraídos pelo tropismo da Divina Luz do Criador, pelo empuxo da força ascensional rumo à transcendência...
Quando todos ouvem a harmonia do cântico que lhes conduz ao melodioso silêncio, mergulhados na profusão de luzes que despertam consciências e fazem reconhecer em tudo e em todos a Onipresença de Deus...
Quando os seres arquiangélicos, Criadores de Mundos, fontes alimentadoras da vida em seus universos criados são sentidos na acústica do nosso coração...
Quando a humanidade está às vésperas do clímax, no ápice, na culminância do mais crístico momento histórico, no limiar do amadurecimento emocional-psíquico para a mais abrangente revolução sócio-religiosa, considerando que, intuitivamente a vontade do homem na Terra nunca esteve tão luminosamente presente e tão ativamente criadora, em ressonância com a vontade de Deus...
Quando os homens de aspirações cósmicas, aqueles que sentem o Absoluto Criador, a Fonte Inesgotável da Vida e que vivem naturalmente mais integrados à pulsação dos planos mais sutis da Criação, com possibilidades de canalizarem as energias sidéreas em benefício do seu próximo...
Convidamos o homem de inteireza moral, despido de personalismo a tornar-se entusiasta, motivado, vibrante e com abertura para sentir e interpretar a finalidade das existências, vinculando-se emocionalmente a Deus. E, para tal, basta descobrir a arte de interpretar a vida.
Percebem os que têm acuidade visual mais apurada, na condição meritória de intérpretes das leis da vida, que o problema socioeconômico, causa principal do estado caótico da humanidade como um todo, está chegando ao fim.
O novo patamar de consciência em que a sociedade vai transitar no atual milênio é o AMOR, palavra grafada nos compêndios do planeta e que tem emoldurado as mais relevantes e grandiosas obras de homens em favor da humanidade...
Por ser o AMOR a energia utilizada para criar os universos, seja também por nós outros usado, conscientemente, para as nossas construções.
Assim, que aumente em todos nós o sentimento de AMOR, de identificação plena com o Deus Absoluto e que sejamos a expressão da paz, os porta-vozes da ternura a cantar um hino de louvor à vida, um hino de SOLIDARIEDADE PLANETÁRIA.
Dessa forma, para que todos os filhos de Deus na Terra possam viver com dignidade, sugerimos:
Que se crie uma Fundação de Solidariedade Planetária.
Que seja recolhido para a Fundação, de cada indivíduo e de cada empresa, mensalmente, após a conscientização de todos os homens, o valor unitário da moeda vigente no país, retirado de cada conta bancária.
Que o governo de cada nação contribua, mensalmente, com 1000 (mil) salários mínimos, independentemente das suas campanhas internas de ajuda à pobreza.
Em pouco tempo a desigualdade socioeconômica será erradicada do mundo. Os homens, todos filhos do mesmo Deus de amor e justiça, terão direito à educação, à alimentação, a tratamento médico, a se sentirem dignamente humanos.
Que o Senhor da Vida ampare a todos nós, homens terrenos.

Adolfo Marques dos Santos

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Santo André foi Discípulo de João Batista, depois Apóstolo de Jesus

Dia de Santo André Apóstolo de Jesus

Santo André








Apóstolo e irmão de São Pedro. Pescador, no Mar da Galiléia, residia em Cafarnaum. Juntamente com São João Evangelista, teve por Mestre São João Batista, que lhes indicou Jesus, às margens do Jordão, como “o Cordeiro de Deus”.
Os dois o seguiram e reconheceram como Messias. Esse primeiro encontro despertou a sua dedicação ao Cristo.
André levou o seu irmão, Simão Pedro, para conhecer Jesus (Jo i, 41). Algum tempo depois, enquanto André e Simão Pedro lançavam redes ao Mar, Jesus prometeu fazê-los pescadores de homens.
Posteriormente, escolheu-os como Apóstolos. Na lista dos doze, André está incluído entre os quatro primeiros, o que indica ter sido um dos mais íntimos.
Em dois episódios do Evangelho aparece André ao lado do Apóstolo S. Filipe, que também procedia de Betsaida. Quando da primeira Multiplicacão dos Pães, depois de Filipe responder à pergunta de Jesus sobre alimento, André informou que um jovem tinha cinco pães e dois peixes.
E pouco depois da Paixão, encontrando-se em Jerusalém, os dois Apóstolos apresentaram a Jesus alguns Gregos que desejavam vê-lo. Cita-se também André entre os que interrogaram Jesus Cristo acerca da destruição do Templo.
Além de estar entre os Apóstolos no cenáculo, depois da Ascensão de Jesus, não há mais referência especial ao seu nome no Novo Testamento.
O historiador Eusébio diz que evangelizou a Cítia e outros autores mencionam diversas regiões em que também esteve.
Diz-se que morreu crucificado numa Cruz em forma de X.
Daí denominar-se Cruz de Santo André a esse tipo de Cruz.
As suas relíquias veneram-se na Catedral de Amalfi.
A sua cabeça, que estava em S. Pedro de Roma, foi devolvida a Patrai pelo papa Paulo VI (l964).
Celebra-se sua Festa no dia 30 de Novembro.
É o santo Padroeiro da Escócia e da Rússia.
Festa Litúrgica: 28 de Agosto.


2010-11-30 José Capinha

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Santa Isabel da Hungria

Santa Isabel da Hungria, foi Tia-Avó da Rainha Santa Isabel de Portugal.

D. Isabel da Hungria
D. Isabel da Hungria nasceu a 7 de Julho de 1207 em Pressburg, na antiga Hungria, local que hoje pertence à Eslováquia e que recebeu o nome de Bratislava desde o ano de 1919, era a 2ª de cinco filhos dos reis André II da Hungria e de Gertrudes de Andechs-Meran.
D. Isabel teve em sua família consanguínea algumas figuras que mais tarde viriam a ser canonizadas, do lado paterno, a prima santa Inês de Praga, e do lado materno, a tia santa Edwiges, as sobrinhas, santa Cunegundes e santa Margarida da Hungria, foi ainda tia-avó da rainha santa Isabel de Portugal.
Por volta do ano 1211, viajou para Turíngia, na longínqua Alemanha para celebrar o noivado com o seu futuro marido Luís IV, filho de Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11, o noivado foi celebrado no castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do ducado de Turíngia e desde então lá viveram os dois sendo educados juntos.
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava a cada dia mais bonita, amável e modesta. Ambos eram católicos fervorosos, Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era muito generosa em caridade com os pobres e doentes.
No entanto a sua futura sogra, Sofia da Bavária não apreciava a sua caridade e supostamente teria ciúmes da relação de Isabel com seu filho, assim como mais alguns parentes de seu futuro esposo, tentando inclusive convence-lo a desistir do casamento, alegando que ela seria uma esbanjadora, pois a todos os pobres e doentes ela queria ajudar.
A própria corte a perseguia por causa do seu desapego e simplicidade cristã, mas Luís foi firme ao afirmar que preferia abdicar do reinado a desistir de casar com Isabel.
Em 1221 quando Luís atingiu a maioridade, foi coroado rei, e casou-se então com Isabel, que se tornou rainha aos 14 anos de idade, foi então que se deu o inesperado, Isabel recusou usar a coroa, símbolo da realeza, na cerimónia realizada na igreja, alegando que, diante de nosso rei Jesus, coroado com uma coroa de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa, então o rei Luís IV, acompanhou o seu desejo e tornou-se rei sem colocar a coroa.
Conta-se que certa vez, D. Isabel, quando levava comida para os pobres na dobra de seu manto, cruzou-se com seu marido que voltava da caça, espantado com o peso que D. Isabel carregava, terá lhe perguntado o que ela levava, ao que ela respondeu, são rosas senhor, Luís não acreditando na sua esposa, pois era inverno e não seria época de rosas, pediu-lhe para lhe mostrar, foi então que ela abriu o manto que apertava contra seu corpo, e nada mais achou do que belas rosas vermelhas, seu marido diz-lhe para seguir seu caminho, apanhando uma das rosas que guardou até ao fim de seus dias. Este acontecimento, conhecido como Milagre das Rosas, foi também atribuído à sua sobrinha-neta, rainha santa Isabel de Portugal, desconhecendo-se, se é uma confusão da historia, ou se realmente aconteceu com ambas as duas.
Em outra situação, também se conta que Luís, avisado por sua mãe, Sofia da Bavária, de que a sua esposa, D. Isabel, teria acolhido e levado para seu leito, um enfermo vítima de lepra, correu para lá, pois isso seria uma grande imprudência da parte da rainha, mas ao entrar no quarto, abriu os seus olhos da alma, e viu uma imagem de Jesus crucificado, foi desde então, que ele passou a apoiar e a auxiliar mais fervorosamente sua esposa nas suas grandes obras de caridade, no entanto, tamanha generosidade para com os pobres e doentes, era mal vista, e irritava os irmãos do rei, Henrique e Conrado da Turíngia.
Do seu casamento nasceram três filhos, em 1222, deu a luz, o filho Hermano, mais tarde em 1224, a filha, Sofia, e pouco antes da morte de seu marido em 1227 nasceu, a filha Gertrudes.
Estava grávida de Gertrudes quando seu marido lhe comunicou que iria acompanhar o imperador Frederico II, a uma guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Depois de partir para a Cruzada, Luís contraiu a doença de peste negra e acabou por falecer, D. Isabel, recebe a notícia pouco depois de ter dado a luz a sua filha Gertrudes.
Seus cunhados que nada simpatizavam com a rainha, e livres que estavam do tumor que nutriam pelo seu irmão mais velho, expulsaram do castelo D. Isabel juntamente com seus três filhos, em pleno inverno, sem dinheiro e sem qualquer mantimento e ainda proibiram o povo de agasalha-la a ela e aos seus filhos.
Acabou por ser acolhida por sua tia, Matilda, Abadessa do convento Cisterciense de Ktinzengen, e desde então se tornou freira da Ordem Terceira Franciscana, junto com suas fiéis damas de companhia Jutta e Isentrude.
Mais tarde, os cavaleiros que acompanharam Luís IV na Cruzada, voltaram com a missão de dar protecção a D. Isabel, pois teria sido o último pedido do rei, quando chegaram ao castelo e se depararam com o sucedido, enfrentaram corajosamente os cunhados da rainha, e censuraram todo o mal contra a viúva e seus sobrinhos. Eles não resistiram a tamanha firmeza acabando por pedir desculpa à rainha e devolver todos os seus bens e propriedades.
D. Isabel voltou ao castelo, mas não mais despiu o hábito, foi então que usou grande parte de sua fortuna ao mandar construir um hospital em honra de Francisco de Assis, em Marburgo, e um convento de Franciscanas.
Certa vez, quando perguntada sobre que fim queria dar à herança que lhe pertencia, respondeu: minha herança é Jesus.
Depois de assegurar o futuro no reino de seus filhos, D. Isabel preferiu viver na pobreza absoluta, o que à muito já desejava, retirou-se para o hospital de Marburgo onde passou a prestar assistência directa aos pobres e doentes a tempo inteiro, nas tarefas mais elementares, lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino, e nos últimos anos teve de sustentar-se apenas com o trabalho das próprias mãos.
Nessa época de sua vida, a santidade de Isabel manifestou-se de forma extraordinária e seu nome tornou-se famoso em todas as montanhas da Alemanha, dizia-se que João Batista vinha lhe trazer pessoalmente a comunhão e que inúmeras vezes foi visitada por Jesus e por Maria que a consolavam nos seus sofrimentos e lhe davam algum ânimo para continuar a sua caminhada junto dos mais desfavorecidos.
D. Isabel faleceu no dia 17 de Novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, em Marburgo, Alemanha, quatro anos mais tarde, em 1235, foi canonizada pelo papa Gregório IX, no processo de canonização, uma de suas amigas, faz um depoimento contando que em várias ocasiões foi surpreendida ao ver D. Isabel elevada no ar a mais de um metro do chão, entregue à Divindade em êxtase absoluto.
Mais tarde foi declarada padroeira das irmãs da Ordem Franciscana Secular, e a sua festa é celebrada no dia 17 de Novembro.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

S. Martinho cortando a sua Capa para dar metade a um Mendigo

S. Martinho durante vários Séculos foi o Santo mais Popular de toda a Europa

A Vida de S. Martinho

Por: José Capinha

S. Martinho dá metade da sua Capa a um Pobre

O conhecimento que se tem da vida de S. Martinho, apelidado de Apóstolo da Gália, é devido principalmente ao seu primeiro e mais dedicado Biógrafo, Sulpício Severo (c.360-c.420), Historiador Cristão de expressão Latina, nascido na Aquitânia, também declarado Santo.

Quando conheceu S. Martinho, já este era Bispo vivendo no entanto fiel ao ideal monástico, recolhendo-se longe do fasto do Palácio Episcopal.
Sulpício Severo tornou-se seu Discípulo, amigo e Biógrafo.
É graças a ele que hoje temos um relato precioso da vida deste Santo
A Vida de S. Martinho (Vita Martini ) de Sulpício Severo que, de acordo com a professora Maria Luísa V. de Paiva Boléo, foi «um livro que teve enorme repercussão no Mundo Medieval. Espalhou-se até Cartago, Alexandria e Síria. Sabe-se que este livro foi muitíssimo lido (Enciclopedia Cattolica, Cidade do Vaticano, 1952, p. 220), o que era difícil numa época em que os livros eram caros e quando só o Clero e Monarcas mais cultos os leriam, mas o certo é que foi um verdadeiro "best-seller"» (fonte), nunca teve tantos leitores como hoje em dia, pois circula na internet em Latim e em pelo menos mais dois idiomas: Francês e Inglês.

Algumas datas mais importantes da Vida de S. Martinho:
316 - Nasce S. Martinho, filho de um Oficial Romano, na Panónia (região da actual Húngria).
326- Com apenas 10 anos e por sua vontade torna-se catecúmeno (Aspirante a Cristão).
330- É obrigado a ir para o Exército onde pratica o Ideal Cristão de humildade e generosidade.
337- Dá-se o episódio lendário em que S. Martinho partilha a sua capa de soldado com um pobre.
Em data indeterminada S. Martinho abandona o exército.
354- S. Martinho chega a Poitiers onde se desloca para se juntar a Santo Hilário. Mas logo a seguir vai para a Itália com o objectivo de rever a família e evangelizar os seus conterrâneos.
355-360- S. Martinho é expulso da sua própria terra (por causa do Arianismo) e passa um tempo isolado na Ilha de Galinária, no meio do Mar Tirreno.
361- S. Hilário volta para Poitiers e S. Martinho também.
361- Funda uma Comunidade Monástica (a primeira da Gália) em Ligugé, a 6 km de Poitiers.
371- S. Martinho torna-se Bispo de Tours, cargo que ocupará cerca de 26 anos até à sua morte.
372- Funda a Comunidade Monástica de Marmoutier, perto de Tours.
397- S. Martinho morre em Candes perto de Tours. No dia 11 de Novembro é enterrado com pompa e circunstância na Cidade de que fora Bispo durante mais de um quarto de Século.
Textos Biográficos
Em língua Portuguesa não abundam Biografias sobre o Santo. Para além dos dois resumos Biográficos que a seguir se transcrevem, poucas mais referências se encontraram.
O primeiro resumo Biográfico encontra-se no conhecido (mas já em desuso) Missal de de Dom Gaspar Lefebvre e foi transcrito de um artigo da autoria de Luís Chaves, intitulado "São Martinho de Tours", (publicado na Separata da Revista de Etnografia nº1 do Museu de Etnografia e História, em 1963).
«São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos Altares no Ocidente.
No dizer de Durando de Mende, a liturgia consagra-lhe um lugar semelhante aos dos Apóstolos, por ter sido ele quem concluiu a Evangelização das Gálias.
A sua Festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de "Verão de São Martinho", rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a Festa de S. João.
Tinha Oitava como S. Lourenço, porque S. Martinho, "pérola dos sacerdotes", era entre os Confessores o que S. Lourenço era entre os Mártires, o maior dos Confessores.
Nasceu na Sabária Panónia) e veio para as Gálias como soldado.
Sendo ainda catecúmeno, deu um dia perto de Amiens a um pobre, que Ihe pedia esmola por amor de Cristo, metade da clâmide.
Na noite seguinte, Jesus Cristo apareceu-lhe vestido com essa metade que ele dera ao pobre, e disse-lhe: "Martinho, sendo ainda catecúmeno, vestiu-me com este manto".
Recebeu o Baptismo aos 18 anos. Depois de viajar pelo Oriente, onde se iniciou na Vida Monástica, faz por algum tempo vida de Eremita numa lha das Costas da Ligúria.
Finalmente, fez-se Discípulo de Santo Hilário, que então florescia na Cadeira Episcopal de Poitiers e fundou no deserto de Ligugé, a duas léguas da sede do Bispado, um Mosteiro para onde se retirou com alguns Discípulos. Lançou assim os alicerces do monaquismo nas Gálias.
Mas Deus não queria que esta luz, ficasse oculta debaixo do alqueire, e S. Martinho foi arrancado à paz da solidão e revestido da dignidade Episcopal, que lhe deu ensejo para desenvolver largamente os dotes do seu coração de Apóstolo.
Pregou o Evangelho pelos campos da Gália e extirpou de vez os resíduos tenazes do paganismo, que tinham resistido à investida Cristã a coberto da superstição e da ignorância do povo.
Colocado à frente da Diocese de Tours, fundou a célebre Abadia de Marmoutiers ou o grande Mosteiro aonde com frequência se retirava para viver mais longe do Mundo,e mais perto de Deus.
Cercavam-no oitenta Monges de vida santíssima, pautada pelo exemplo e regra dos Eremitas da Tebaida.
Viveu mais de oitenta anos, ocupado sempre com a Glória de Deus e a Salvação das Almas, e morreu em Candes, perto de Tours, em 397.
Ao seu túmulo afluíam de toda a parte peregrinações frequentes. Gregório de Tours, que lhe sucedeu, não hesita em chamar-lhe o "Patrono de todo o Mundo".
Poucos Santos alcançaram a popularidade dele. Só em França há perto de mil Igrejas Paroquiais e 485 Burgos e lugares com o seu nome.
Em Roma é notável a Igreja de S. Silvestre e S. Martinho, onde se faz a estação de quinta-feira da quarta semana da Quaresma.
A Capa de São Martinho era conduzida à frente dos Exércitos em tempo de guerra e nela se pregavam os Sermões Solenes em tempo de Paz.
Símbolo da Protecção, que S. Martinho dispensava à França, esta capa deu o nome ao oratório, que a guardava, e a todos os oratórios, ou "Capelas"»
O segundo resumo Biográfico é da autoria de Alves de Oliveira e encontra-se no vol. 13 da Enciclopédia Luso- Brasileira de Cultura (Verbo):
«Martinho de Tours (São) -Bispo de Tours (n. actual Szambatkely, Hungria, 316 ou 317- morreu Candes, França, 8.11.397).
Filho de um oficial do exército romano e nascido num posto militar fronteiriço, após estudos humanísticos, em Pavia, aos 16 anos entrou para o exército quando já a sua vontade o inclinava a fazer-se monge (aos 10 anos inscrevera-se como catecúmeno). Em breve ganhou fama de taumaturgo.
Em Amiens, provavelmente em 338, durante uma ronda nocturna no rigor do Inverno encontrou um pobre seminu: não tendo à mão dinheiro para lhe valer, com a espada dividiu ao meio a sua clâmide que repartiu com o desconhecido. Na noite seguinte, em sonhos, viu Jesus, que disse:
"Martinho, apesar de somente catecúmeno, cobriu-me com a sua capa."

Recebeu o Baptismo na Páscoa de 339, continuando como oficial da guarda imperial até aos 40 anos. Abandonando a vida Castrense, foi ter com Sto. Hilário de Poitiers, que lhe conferiu Ordens Sacras e lhe deu possibilidade de levar vida monacal: nasceu, assim, o famoso Mosteiro de Ligugé. Eleito, por aclamação, Bispo de Tours, foi Sagrado provavelmente a 4.7.371.
Ardente Propagador de Fé, fundou, em Marmoutier, um Mosteiro donde sairam notáveis Missionários e Reformadores.
Demoliu Templos Pagãos e levantou Mosteiros como sustentáculos da evangelização.
Humilde e pacífico, manteve a sua independência perante o abuso da autoridade civil.
O fascínio das suas virtudes radicadas na generosidade do seu zelo, na nobreza de caracter e, sobretudo, na sua bondade ilimitada mantida para além da morte na prodigalidade dos seus milagres, magnificamente descritas pelo seu Discipulo Sulpício Severo, fez com que S. M. T. fosse durante muitos séculos o Santo mais popular da Europa Ocidental. A sua memória litúrgica é a 11 de Novembro.

A sua memória litúrgica celebra-se dia 11 de Novembro

2010-11-07 José Capinha

terça-feira, 2 de novembro de 2010

São Malaquias foi Profeta e Bispo de Armagh na Irlanda

São Malaquias foi Profeta e Bispo de Armagh na Irlanda

Biografia de São Malaquias
Por: José Capinha


São Malaquias (em irlandês Antigo: Malachy Máel Máedóc Ua Morgair; em Irlandês Moderno: Maelmhaedhoc O'Morgan).
Nasceu em 1094 em Armagh na Irlanda. Faleceu dia 2 de Novembro de 1148 em Clairvaux
Ainda na adolescência tornou-se Abade de Armagh.
As suas visões começaram em 1139 na sua primeira viagem a Roma.
Foi canonizado no dia 6 de Julho de 1199 pelo Papa Clemente III. A Festa litúrgica realiza-se dia 3 de Novembro.

Índice
1 - Profecias
2 - Sobre a Irlanda
3 - Profecias dos Papas
4 - O último Papa
1 - Profecias
Sobre o Papa que virá depois de Bento XVI, São Malaquias disse:
In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus, qui pascet oves in multis tribulationibus, quibus transactis civitas septicollis diruetur, et Iudex tremêndus iudicabit populum suum.
Finis.
O que pode ser traduzido por:
Na última perseguição à Sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano,
que apascentará as suas ovelhas no meio de tribulações, passadas as quais a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o juíz terrível julgará o seu povo.
Fim.
A esta divisa, o Monge de Pádua colou as seguintes palavras apocalípticas:
Na suprema desolação do Mundo, reinará Pedro Romano, último Pontífice de Deus verdadeiro. Roma criminosa será destruída e o Juiz tremendo julgará, triunfante, todos os povos.

2 - Sobre a sua própria Morte
São Bernardo afirma que São Malaquias lhe disse a data exacta da sua morte, dia 2 de Novembro de 1148.

3 - Sobre a Irlanda
Ele afirmou que a Irlanda seria oprimida pela Inglaterra e que ao ser libertada seria ela importante para que a Fé voltasse à Inglaterra.

4 – O último Papa
É da sua autoria, as Profecias de São Malaquias. Estas terão sido escritas depois de uma viagem a Roma, onde foi recebido pelo Papa Inocêncio II.
São compostas por 111 divisas em latim, correspondente a 111 pontificados, a contar do Papa Celestino II até ao último Papa.
Foram publicadas pela primeira vez em 1595, na obra Lignum Vitae, pelo chamado Monge de Pádua, que também se intitula Profeta e, ao que parece, as teria acrescentado, tais divisas prevêem factos relacionados com cada um dos 111 pontificados (incluíndo os 10 pontificados dos anti-papas, do Século XII a XV).
Segundo o Profeta: - O penúltimo Papa será um caçador de Almas!
De acordo com as Profecias, Bento XVI será o penúltimo Papa da Igreja Católica Romana.
Consta nessas Profecias, de 111 sentenças curtas, que fornecem as características dos Papas Católicos, desde Celestino II, em 1143, até o último pontífice, Pedro II, que ocupará o trono do Vaticano no meio de extremos sofrimentos Mundiais.
Esse Pedro II sucederá o Papa atual, Bento XVI (Joseph Ratzinger), será testemunha do início das comoções que abalarão o Planeta. Mera coincidência quanto às Profecias sobre 2012?
Segundo a interpretação do site Realidade Hoje, Pedro Romano não será o último Papa da Igreja Católica, mas sim "o último Papa em Roma, com a prerrogativa de que seu papado começará em Jerusalém... pois a sede da Igreja em Roma estará completamente arrasada, conforme se lê em Nostradamus e muitos outros Profetas" (incluindo São Malaquias)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

São Lucas não conheceu Jesus e não foi seu Apostolo

Consta que S. Lucas é Autor do Evangelho de São Lucas e dos Actos dos Apóstolos - 3º e 5º Livros do Novo Testamento

São Lucas
Lucas a pintar a Virgem, por Guercino. Note-se no fundo a Estátua de um Touro: animal que simboliza frequentemente este Evangelista.
São Lucas, o Evangelista (do Grego Antigo Λουκᾶς, Lukás) é, segundo, a tradição, o autor do Evangelho de São Lucas e dos Actos dos Apóstolos - o terceiro e quinto livros do Novo Testamento. É o Santo Padroeiro dos pintores, médicos e curandeiros. É celebrado no dia 18 de Outubro.
Chamado por Paulo de "O Médico Amado"(Colossenses 4:14), pode ter sido um dos Cristãos do primeiro século que conviveu pessoalmente com os doze Apóstolos.
A primeira referência a Lucas encontra-se na Epístola a Filemon de Paulo de Tarso, no versículo 24. É mencionado também na epístola aos Colossenses, 4:14 , bem como na segunda epístola a Timóteo 4:11.
A segunda menção mais antiga a Lucas encontra-se no "Prólogo Anti-Marcionita ao Evangelho de São Lucas", um documento que já foi datado do Século II, mas que recentemente já é considerado como do Século IV.
Contudo, Helmut Koester defende que o seguinte excerto – a única parte preservada do documento original, em Grego – pode ter sido escrito, realmente no Século II:
Lucas é um Sírio de Antioquia, Sírio pela raça, Médico de profissão. Tornou-se Discípulo dos Apóstolos e mais tarde seguiu a Paulo até ao seu martírio. Tendo servido o Senhor com perseverança, solteiro e sem filhos, cheio da graça do Espírito Santo, morreu com 84 anos de idade.
Alguns manuscritos referem que Lucas morreu "em Tebas, capital da Beócia". Todas estas referências parecem indicar que Lucas terá, de facto, seguido Paulo durante algum tempo.
Tradições mais tardias desenvolveram-se a partir daqui. Epifânio assegura que Lucas era um dos Setenta (Panerion 51.11), e João Crisóstomo refere que o "irmão" referido por Paulo na segunda epístola aos Coríntios, 8:18 ou é Lucas ou é Barnabé. J. Wenham assevera que Lucas era "um dos Setenta, um dos Discípulos de Emaús, parente de Paulo e de Lúcio de Cirene." Nem todos os académicos têm tanta certeza disso quanto Wenham.
Outra tradição Cristã defende que foi o primeiro iconógrafo, e que terá pintado a Virgem Maria, Pedro e Paulo. É por isso que mais tarde, as guildas medievais de São Lucas, na Flandres, ou a Accademia di San Luca ("Academia de São Lucas") em Roma - associações imitadas noutras cidades europeias durante o Século XVI - reuniam e protegiam os pintores.
São Lucas representado no livro de Horas do Duque de Berry

O que diz a Bíblia sobre Lucas
Lucas foi o companheiro de Paulo, e segundo a quase unânime crença da antiga Igreja, escreveu o Evangelho que é designado pelo seu nome, e também os Atos dos Apóstolos.
Ele é mencionado somente três vezes pelo seu nome no N.T. (Cl 4.14 - 2 Tm 4.11 - Fm 24). Pouco se sabe a respeito da sua vida. Têm alguns julgado que ele foi do número dos setenta discípulos, mandados por Jesus a evangelizar (Lc 10.1) - outros pensam que foi um daqueles Gregos que desejavam vê-lo (Jo 12.20) - e também considerando que Lucas é uma abreviação de Lucanos, já têm querido identificá-lo com Lúcio de Cirene (At 13.1).
Dois dos Pais da Igreja dizem que era Sírio, natural de Antioquia. Na verdade não parece ter sido de nascimento Judaico (Cl 4.11).
Era Médico (Cl 4.14). Ele não foi testemunha ocular dos acontecimentos que narra no Evangelho (Lc 1.2), embora isso não exclua a possibilidade de ter estado com os que seguiam a Jesus Cristo.
Todavia, muito se pode inferir do emprego do pronome da primeira pessoa na linguagem dos Actos. Parece que Lucas se juntou a Paulo em Trôade (At 16.10), e foi com ele até à Macedônia - depois viajou com o mesmo Apóstolo até Filipos, onde tinha relações, ficando provavelmente ali por certo tempo (At 17.1).
Uns sete anos mais tarde, quando Paulo, dirigindo-se a Jerusalém, visitou Filipos, Lucas juntou-se novamente com ele (At 20.5). Se Lucas era aquele ‘irmão’, de que se fala em 2 Co 8.18, o intervalo devia ter sido preenchido com o activo ministério.
Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21.18) e com ele fez viagem para Roma (At 21.1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4.14 - Fm 24) - e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2 Tm 4.11). Uma tradição Cristã apresenta como pregando o Evangelho no Sul da Europa, encontrando na Grécia a morte de um mártir. (*veja Lucas - o Evangelho segundo.)

2010-10-16 José Capinha

sábado, 16 de outubro de 2010

Santa Teresa de Ávila

Santa Teresa de Ávila

Palestra
Por: José Capinha
Teresa de Ávila



Santa Teresa de Ávila ou Santa Teresa de Jesus nasceu em (Gotarrendura, 28 de março de 1515 — faleceu em Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582) foi uma religiosa e Escritora Espanhola, famosa pela reforma que realizou no Carmelo e por suas obras místicas.
Foi Canonizada em 1622, Roma pelo Papa Alexandre VII. Festa litúrgica dia 15 de Outubro. Padroeira dos Professores. Foi eleita Doutora da Igreja
Índice
• 1 Infância
• 2 Juventude
• 3 Vida religiosa
• 4 Reformadora e fundadora
• 5 A morte



1 - Infância
Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu na província de Ávila, Espanha, numa família da baixa Nobreza. Seus pais chamavam-se Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada. Teresa refere-se a eles com muito carinho. Alonso teve três filhos de seu primeiro casamento. Beatriz deu-lhe outros nove.
Aos sete anos, gosta muito de ler histórias dos santos. Seu irmão Rodrigo tinha quase a sua idade, por isto costumavam brincar juntos. As duas crianças viviam pensando na eternidade, admiravam a coragem dos santos na conquista da glória eterna. Achavam que os mártires tinham alcançado a glória muito facilmente e decidiram partir para o país dos Mouros com a esperança de morrer pela Fé. Assim sendo, fugiram de casa, pedindo a Deus que lhes permitisse dar a vida por Cristo. Em Adaja encontraram um dos tios que os devolveu aos braços da aflita mãe. Quando esta os repreendeu, Rodrigo colocou toda a culpa na irmã. Com o fracasso de seus planos, Teresa e Rodrigo decidiram viver como Hermitas na própria casa e construíram uma cela no jardim, sem nunca conseguir terminá-la. Desde então, Teresa amava a solidão.
2 - Juventude
A mãe de Teresa faleceu quando esta tinha quatorze anos: "Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha". Quando completou quinze anos, o pai levou-a a estudar no Convento das Agostinianas de Ávila, para onde iam as jovens de sua classe social.
Um ano e meio mais tarde, Teresa adoeceu e seu pai a levou para casa. A jovem começou a pensar seriamente na Vida Religiosa que a atraía por um lado e a repugnava por outro. O que a ajudou na decisão foi a leitura das "Cartas" de São Jerónimo, cujo fervoroso realismo encontrou eco na alma de Teresa. A jovem comunica ao pai que desejava tornar-se Religiosa, mas este pediu-lhe para esperar que ele morresse para ingressar no Convento. No entanto, numa madrugada, com 20 anos, a Santa fugiu para o Convento Carmelita de Encarnación, em Ávila, com a intenção de não voltar para casa.
3 - Vida religiosa
Teresa ficou no Convento da Encarnação. Tinha 20 anos. Seu pai, ao vê-la tão decidida, deixou de opor-se à sua vocação. Um ano depois fez a profissão dos votos. Pouco depois, piorou de uma enfermidade que começara a molestá-la antes de professar. Seu pai a retirou do Convento. A irmã Joana Suárez acompanhou Teresa para ajudá-la. Os médicos, apesar de todos os tratamentos, deram-se por vencidos e a enfermidade, provavelmente impaludismo, se agravou. Teresa conseguiu suportar aquele sofrimento, graças a um livrinho que lhe fora dado de presente por seu tio Pedro: "O terceiro alfabeto espiritual", do Padre Francisco de Osuna.
Teresa seguiu as instruções da pequena obra e começou a praticar a oração mental. Finalmente, após três anos, ela recuperou a saúde e retornou ao Carmelo.
Sua prudência, amabilidade e caridade conquistavam a todos. Segundo o costume dos conventos espanhóis da época, as religiosas podiam receber todos os visitantes que desejassem, a qualquer hora. Teresa passava grande parte de seu tempo conversando no locutório. Isto a levou a descuidar-se da oração mental. Vivia desculpando-se dizendo que suas enfermidades a impediam de meditar.
Pouco depois da morte de seu pai, o confessor de Teresa fê-la ver o perigo em que se achava sua alma e aconselhou-a a voltar à prática da oração. Desde então, a santa jamais a abandonou. No entanto, ainda não se decidira a entregar-se totalmente a Deus nem a renunciar totalmente às horas que passava no locutório trocando conversas e presentes com os visitantes. Curioso notar que, em todos estes anos de indecisão no serviço de Deus, Santa Teresa jamais se cansava de prestar atenção aos sermões, "por piores que fossem".
Cada vez mais convencida de sua indignidade, Teresa invocava com freqüência os grandes santos penitentes, Santo Agostinho e Santa Maria Madalena, aos quais estão associados dois fatos que foram decisivos na vida da santa. O primeiro foi a leitura das "Confissões" de Santo Agostinho. O segundo foi um chamamento à penitência que ela experimentou diante de um quadro da Paixão do Senhor: "Senti que Santa Maria Madalena vinha em meu socorro... e desde então muito progredi na vida espiritual".
Sentia-se muito atraída pelas imagens de Cristo ensangüentado em agonia. Certa ocasião, ao deter-se sob um crucifixo muito ensanguentado, perguntou: "Senhor, quem vos colocou aí?" Pareceu-lhe ouvir uma voz: "Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa". Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e nas amizades que não a levavam à santidade.
As Carmelitas, como a maioria das Religiosas, desde os princípios do Século XVI, já haviam perdido o primeiro fervor. Já vimos que os locutórios dos Conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros de toda a cidade. As Religiosas saíam da clausura pelo menor pretexto. Os Conventos eram lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram muito numerosas. O Convento da Encarnação possuía quase 200 religiosas.
4 - Reformadora e fundadora
Já que esta situação era aceita como normal, as religiosas não se davam conta de que seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. Assim, quando uma sobrinha de Santa Teresa, também religiosa no Convento da Encarnação, deu-lhe a ideia de fundar uma comunidade reduzida, a Santa, que já estava há 25 anos naquele Convento, resolveu colocar em prática o plano.
São Pedro de Alcântara, São Luís Beltrán e o Bispo de Ávila aprovaram o projeto. O provincial dos Carmelitas, Pe. Gregório Fernández, autorizou Teresa a colocar seu plano em prática. Contudo, a execução do projeto causou muitos comentários e o provincial retirou a permissão. Santa Teresa foi criticada pelos Nobres, pelos Magistrados, pelo Povo e até por suas próprias Irmãs. Apesar disso tudo, o Dominicano Pe. Ibañez incentivou Teresa a prosseguir seu projeto.
São Pedro de Alcântara, Dom Francisco de Salcedo e o Pe. Gaspar Daza conseguiram que o Bispo tomasse a causa da fundação do novo Convento para si. Eis que chega de Roma a autorização para se criar a nova Casa Religiosa, o que ocorreu no dia de São Bartolomeu, em 1562. Durante a missa receberam o véu a sobrinha da Santa e outras três noviças.
A inauguração causou grande rebuliço em Ávila. Nesta mesma tarde, a superiora do Convento da Encarnação mandou chamar Teresa e a Santa a procurou com certo temor, pensando que iam encarcerá-la. Teve que explicar sua conduta à superiora e ao Pe. Angel de Salazar, provincial da Ordem. A Santa reconhece que não faltava razão a seus superiores por estarem desgostosos. Mesmo assim, o Pe. Salazar prometeu-lhe que ela poderia retornar ao Convento de São José logo que se acalmassem os ânimos da população.
A Fundação não era bem vista em Ávila, porque as pessoas desconfiavam das novidades e temiam que um Convento sem recursos se transformasse em um peso para a cidade. O Prefeito e os Magistrados teriam mandado demolir o Convento, se não tivessem sido dissuadidos pelo Dominicano Bañez. Santa Teresa não perdeu a paz em meio às perseguições e prosseguiu colocando a obra nas mãos de Deus.
Francisco de Salcedo e outros partidários da fundação enviaram à Corte um Sacerdote que defendesse a causa diante do Rei. Os dois Dominicanos Báñez e Ibáñez acalmaram o Bispo e o provincial. Pouco a pouco a tempestade foi-se acalmando. Quatro meses depois, o Pe. Salazar permitiu que Santa Teresa e suas quatro religiosas retornassem ao Convento de São José.
Teresa estabeleceu no seu Convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade vivia na maior pobreza. As Religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne.
A fundadora, ao princípio, não aceitou comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos Conventos que possuiam alguma renda, aceitou que residissem vinte monjas.
A grande mística Teresa não descuidava das coisas práticas. Sabia utilizar as coisas materiais para o serviço de Deus. Certa ocasião disse: "Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência".
Encontrou certo dia em Medina del Campo dois Frades Carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz.
Aproveitando a primeira oportunidade, ela fundou um Conventinho de Frades em Duruelo em 1568. Em 1569 fundou o de Pastrana. Em ambos reinava a maior pobreza e austeridade.
Santa Teresa deixou o resto das Fundações de Conventos de Frades a cargo de São João da Cruz. Depois de muitas lutas, incompreensões e perseguições, obteve de Roma uma ordem que eximia os Carmelitas Descalços da jurisdição do Provincial dos Calçados.
Em 1580, quando estabeleceu-se a separação entre os dois ramos do Carmelo, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde estava muito debilitada. Nos últimos anos de sua vida fundou outros dois conventos.
As fundações da Santa não eram simplesmente um refúgio das almas contemplativas, mas também uma espécie de reparação pelos destroços causados nos mosteiros pelo protestantismo, principalmente na Inglaterra e na Alemanha.
5 - A Morte
Na fundação do Convento de Burgos, que foi a última, as dificuldades não diminuiram. Em Julho de 1582, quando o convento já ia com suas obras adiantadas, Santa Teresa tinha intenção de retornar a Ávila, mas viu-se forçada a mudar seus planos para ir a Alba de Tormes visitar a Duquesa Maria Henríquez.
A Beata Ana de São Bartolomeu afirmou que a viagem não estava bem programada e que a Santa estava tão fraca que desmaiou no caminho. Certa noite só puderam comer alguns figos. Chegando a Alba, Teresa teve que deitar-se imediatamente. Três dias depois, disse à Beata Ana de São Bartolomeu: "Finalmente, minha filha, chegou a hora de minha morte". O Pe. Antonio de Heredia ministrou-lhe os últimos sacramentos. Quando o mesmo padre levou-lhe o viático, a Santa conseguiu erguer-se do leito e exclamou: "Oh, Senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face!"
Ela morreu às 9 horas da noite de 4 de Outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte efetuou-se a Mudança para o Calendário Gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da Santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de Outubro. Foi sepultada em Alba de Tormes, onde repousam suas relíquias.
Teresa é uma das maiores personalidades da mística Católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus no centro do Castelo Interior. Suas cartas no-la mostram absorvida com os problemas mais triviais. Sua doutrina sobre a união da alma com Deus é bem firmada na trilha da Espiritualidade Carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir, não apenas a seus irmãos, filhos e filhas espirituais, mas à toda Igreja, à qual serviu fiel e generosamente. Ao morrer sua alegria foi poder afirmar: "Morro como filha da Igreja".
Foi canonizada em 1622. No dia 27 de Setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos. Santa Teresa de Ávila fundou 28 Conventos espalhados por toda a Espanha e visitava-os regularmente para se manter inteiranda do seu funcionamento.
Sua festa é comemorada no dia 15 de Outubro.
2010-07-23 José Capinha

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Adventos Crísticos - Terceiro Milénio: Onde nos encontrar em Portugal nas próximas semana...

Adventos Crísticos - Terceiro Milénio: Onde nos encontrar em Portugal nas próximas semana...: "Segunda (11) - CEU HILEL (CACÉM) Quinta (14) - Centro Mariano Teresa de Calcutá (CALDAS DA RAINHA) Sexta (15) - CEU FRANCIS (CALDAS DA RAINH..."

Comemoração do 93º Aniverssário so Milagre do Sol em Fátima

93º Aniversário do Milagre do Sol em Fátima.

Jesus apareceu a sua Mãe em Nazaré e anunciou-lhe que Ela seria Proclamada pelo Pai, a Mãe da Humanidade e Rainha dos Anjos.

Certo dia Maria de Nazaré, estava sentada na soleira da porta de sua casa, quando se aproximou um mendigo, que lhe pediu para se sentar junto dela, e disse:
-“Que a Paz Universal esteja convosco, e permaneça nesta morada...”

Maria, ao ver o brilho dos olhos daquele homem, reconheceu que era o olhar do seu Filho Jesus e disse:
-“A Paz traze-a Vós. Oh! Mestre de meus caminhos, ainda escuros antes do Vosso prenúncio, mas fartamente iluminados pela Luz de Vossa Face...”

Ele, respeitoso e terno, proclamou:
-“Mãe!.. Myriam... Mãe que terrena se fez..., para miriades se conformar nos séculos e séculos de sustentação da Eterna Fé...
- Haveis, por certo, de igualmente Tomar-me por Eterno Filho... Entretanto vos assevero em gratíssimo aquiescer.
Amai-vos, mulher símbolo da grandeza materna,... pois que não existe quilate sobre a face deste Planeta que vos possa mensurar a composição..., a substância..., o conteúdo..., o brilho..., enfim..., o âmago-luz..., feito e refeito Amor..., único Eterno Amor...
Muitos serão por vossa magnitude envolvidos...
Mas não vos há de faltar o fel e amargura dos Insensatos ou Órfãos da Fé...
Ser-vos-á concedido o cetro de RAINHA perante a Humanidade Terrena.
Todavia, patenteado está que, em meio às vossas efémeras interveniênçias, junto às decisões emanadas do Poder-Encarnado..., muito se modificará..., ou terão os rumos invertidos em favor da Humanidade..., especialmente no tocante aos desfavorecidos..., fracos e oprimidos...
Vossas eventuais Aparições, em Etérico Formato, repercutirão entre Povos Nações, positiva e negativamente, o que, por certo, suscitará dúvidas, ansiedades, mandados e comprovação..., assentimento como se Milagre fosse e, sobretudo, maledicência, castigos, enclausuramentos e matanças de inocentes convictos.
Mas acima de tudo e todos haveis de pairar, desprovida de arrogância, soberba ou desamor.
Em vosso seio materno de clemência e mansuetude haverá de jorrar o bálsamo que ameniza o sofrimento, acalentando em doce prelúdio os filhos do Cristo, Senhor de Todos os Mundos.
Abençoai-me em Vosso Eterno Amor..., manancial de Eterna Luz...”
Segundo Genaro:
Quando Jesus de aproximou da casa da Sua Mãe, transmitia uma energia tal, que as nascentes de água que estavam secas jorravam, as plantas floresceram, os pássaros apareceram aos bandos, as casas que eram escuras ficaram brancas, as pedras da calçada que eram toscas ficaram lisas e brilhantes, enfim todo aquele ambiente se transformou para receber o Mestre Nazareno.

Mensagem de S. Janaro, extraída do livro, Adventos Crísticos de Adolfo Marques dos Santos.


2010-10-12 José Capinha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Existem Missionários ao Serviço do Eterno Pai em todo o Universo de Deus

Por todo o Universo existem Missionários ao Serviço do Eterno Pai

RAZÃO MISSIONÁRIA

Palestra

Por: José Capinha

Temas:
1 – Por todo o Universo existem Missionários ao Serviço do Eterno Pai.
2 – O Sacerdote, Detentor da Razão Missionária, foi preparado durante Séculos, Milênios ou Eras.
3 – Simbolizando Francisco de Assis.
4 – Existe uma Plêiade de Espíritos Superiores, permanentemente reunida em Razão dos Adventos
5 – O momento é de consolidação dos valores mas, também seletivo para os Espíritos mais acanhados.
6 – A finalidade de estarem encarna¬dos é a Razão Missionária
7 – A Proposta Adventista procura habilitar o Homem a ser Forte pelo conhecimento.

1 – Por todo o Universo existem Missionários ao Serviço do Eterno Pai.
Em qualquer latitude cósmica, a Lei de Causa e Efeito age com perfeição, considerando que a reacção é proporcional a cada nível de consciência.
Onde quer que existam Espíritos nos Bilhões de Educan¬dários Materiais espalhados pelo Universo de Deus, existirá sempre aquele que, ao Serviço do Eterno Pai, estará encarnado, não tanto pelas suas necessidades pessoais de evolução ascen¬sional transcendente, mas como Guia, instruindo e modelando consciências.
Quem estiver encarnado, após receber o Toque Desper¬tador do Plano Luz, dado pelos Coordenadores do seu Planeja¬mento no Plano Físico, reconhecer que faz parte de um Plane¬jamento Sideral voltado para a Terra, detonará do seu incons¬ciente a Razão Missionária. Daí em diante não mais conseguirá disputar o Poder nem o domínio do Plano Material.

2 – O Sacerdote, Detentor da Razão Missionária, foi preparado durante Séculos, Milênios ou Eras.
É propósito dos nossos Superiores Confrades do Plano Luz que o Sacerdote, Detentor da Razão Missionária, que foi preparado no decorrer dos Séculos, Milênios ou Eras, aprume as suas Asas, Ungidas pelo Óleo Sagrado da veracidade, pois que suave, perseverante, silencioso, amoroso e fiel é o vôo da Ave Rara, mensageira da renovação, posto que Arauto do Pai.

3 – Simbolizando Francisco de Assis.
Francisco de Assis, o Poeta do Amor, a Ave Rara que tão de perto nos toca o coração, no seu encarne tinha a predesti¬nação de implantar os Adventos Crísticos. Por questões óbvias, obediente ao poder transitório da época, não lhe foi permitido cumprir a sua Razão Missionária.
Actualmente, Ele, o Radioso FRANCIS, tem papel preponderante junto aos Detentores Encar¬nados.
Essa Ave Rara de gorjeio Crístico, integrado por Mérito ao Mestre Jesus, não mede esforços para insuflar os Detentores, despertando neles a coragem, o discernimento, a perseveran¬ça, a disciplina e, acima de tudo, o Amor – argamassa crística para a construção da Nova Civilização.

4 – Existe uma Plêiade de Espíritos Superiores, permanentemente reunida em Razão dos Adventos
Envolta em Êxtase Divino, existe uma Plêiade de Espíritos Superiores, permanentemente reunida em Razão dos Adventos e de seus diletos Detentores, coordenando o planejamento da implantação na Terra do Cristianismo Crístico.
Quando as Sa¬gradas Fileiras enfatizam o termo Detentores querem se referir àquelas almas que em vivências outras lograram com fidelíssi¬ma assertiva divulgar a palavra Dele, o Nazareno Mestre. Atual¬mente encarnados, mantêm íntima ligação com os seus confra¬des do plano Luz para a sustentação da palavra de renovação cristã. Entre os que integram as Sagradas Fileiras, Francisco de Assis é um baluarte.

5 – O momento é de consolidação dos valores mas, também seletivo para os Espíritos mais acanhados.
O momento Histórico do Planeta é de consolidação dos Valores amealhados pelos Milênios, mas também seletivo para que os Espíritos mais acanhados, tímidos para com os valores dos Céus, não permaneçam à frente na condução da socieda¬de, muito menos ainda como representantes de Deus, estimu¬ladores do religare, tendo em vista que a fase da infantilidade espiritual terminou.
Exprimirão o inefável com a vibração da convicção aqueles que experienciaram Deus com maior abran¬gência, portadores que são de determinadas sensações e emo¬ções advindas dos Planos Superiores.

Quem tenha alcançado, por Méritos próprios, a Ra¬zão Missionária, é sabedor de que há muito o seu Espírito de grande amplitude Cósmica já alcançou a necessária condição de autoconduzir-se e comunicar-se com a Fonte-Luz, não tem dúvida de que seu séquito se compõe dos mais Nobres Mestres que consigo caminham apenas na expectativa de acompanha¬mento de sua elipse evolutiva.
São, portanto, seus amigos e interessados espectadores de suas perspectivas.
Buscam, tão¬ somente, aliviar-lhe a carga cármica para que melhor caminhe e maior se torne a abertura de seu campo-luz.

6 – Sabem que a finalidade de estarem encarna¬dos é a Razão Missionária
Aqueles cuja finalidade primordial de estarem encarna¬dos é a Razão Missionária, para se manterem ligados aos seus Coordenadores do Plano Luz é necessário o empenho sempre vislumbrando o novo, considerando o moto-contínuo que é o Universo nas suas transformações.
É um grande desafio da vida caminhar em direção ao desconhecido, ao ignoto...
Mas sem tal desconforto, não haverá evolução por falta de novas experiên¬cias, novas aquisições.

Ninguém pode nortear os semelhantes se estiver desnorteado, portando a bússola do descontrole, do desequilíbrio, da desarmonia íntima.
Por isso, quem se propuser a ser Condutor de Almas ao Reino dos Céus procure antes trabalhar a sua inte¬gração consciente aos ideais Superiores, aqueles que inspiram coragem, segurança, amor à vida, vontade de iluminar-se para servir de farol aos viandantes que não têm direção nem sentido.

7 – A Proposta Adventista procura habilitar o Homem a ser Forte pelo Conhecimento.
A Proposta Adventista, com o silêncio identificador da convicção dos seus condutores dos planos físico e espiritual, sem ferir a suscetibilidade dos mais exaltados, nem dos desprovidos da eterna fé, procura habilitar o Homem a ser um forte pelo conhecimento e, na condição de Missionário ao Serviço de Deus na Terra, parcimoniosamente conviva...
Com as almas enfermas, sem enfermar-se...
Com os agressivos, sem perder a ternura...
Com os guerreiros, sem desvincular-se da sua paz interior...
Com o azedume de muitos, sem destemperar-se a ponto de perder a qualidade inata de dulcificar...
Com os portadores da farpa da discórdia, sem perder o polimento da ética cristã...
Com os tempestuosos, sem deixar de alimentar neles a bonança a ser alcançada...
Com os embriagados, sem deixar de fornecer-lhes a água viva do Evangelho...
Com os intoxicados, sem, no entanto, deixar de ser impoluto ao ideal, almejado...
Com os trevosos, sem deixar de ser a Luz do Mundo...
Com os insípidos, sem deixar de ser o Sal da Terra...
Com os preguiçosos, sem deixar de esclarecer-¬lhes que sem esforço Moral não há Ascensão transcendente que lhes faculte, por ressonância, sentir o Senhor de todos os Mundos, a Fonte Geradora da Vida– Deus.
Assim, banhados pelas cascatas de luzes advindas das cachoeiras eternas do Eterno Pai, vamos Orar ao Senhor da Vida, a fim de que os portadores da Razão Missionária permane¬çam íntegros à causa crística e continuem...
Sendo dínamos geradores de luzes no universo íntimo dos seus ouvintes...
Condutores de homens ao júbilo, invadidos pela sensação do êxtase divino, pela emoção de descobrir em si uma Fagulha de Deus...
A ser aqueles que transformam as tempestades dos incipientes em chuvas de bênçãos, de energias que restauram consciências...


2010-05-30 José Capinha

domingo, 3 de outubro de 2010

Santos Inácio de Loyola

Santo Inácio de Loyola - Foi Colaborador directo do Papa Paulo III

Santo Inácio de Loyola

Ignacius de Loyola nasceu em 1491 no castelo da família Loyola em Azpeitia na Espanha. Ele tornou-se um soldado em 1521 e foi ferido na perna durante o cerco de Pamplona. Durante o seu longo período de convalescência ele sofreu uma conversão notável e a transformação iluminada pelas leituras da vida de Cristo e da vida e vários santos fez com que ele em 1522 ficasse determinado a ser não só um Cristão, mas um Santo. Saindo do castelo da família ele embarcou em uma peregrinação ao Monastério Beneditino de Monsserrat. Ali ele confessou seus pecados e colocou a sua espada no altar da Virgem Maria para a qual ele se dedicou com o "cavaleiro" da Virgem Maria. Vivendo por um tempo em contemplação e estudos em uma caverna, ele iniciou a escrita do seu famoso trabalho chamado "Exercícios Espirituais".
Ele deixou Manresa em 1523 e foi para Roma e de lá para Jerusalém onde ele converteu muçulmanos locais. Os franciscanos o convenceram a voltar para Barcelona onde ele ficou 11 anos estudando em Alcalá, Salamanca e Paris.
Em Março de 1534 ele recebeu o seu grau de Mestrado. Durante este tempo Inácio reuniu um grupo de seguidores que fortaleceu a sua busca espiritual.
Em 15 de agosto de 1534 na Capela Beneditina do Monastério de Paris eles tomaram os votos de pobreza, castidade e obediência e uma especial esperança de expedições missionárias na Terra Santa. Este momento foi o nascimento da Sociedade de Jesus. Eles foram a Itália e receberam a ordenação em 1537, mas ficou logo claro que a peregrinação a Terra Santa seria impossível. Assim eles se apresentaram ao Santo Padre e ofereceram os seus serviços.
O Papa Paulo III (1534-1549) imediatamente reconheceu o potencial deles e deu sua aprovação verbal para a Ordem em 1539. A aprovação formal veio em 1540 através da Bula Papal "Regimini Militantis Ecclesiae". Inacio foi eleito o primeiro Provincial Geral da Ordem da Companhia de Jesus em 22 de abril de 1541. O resto de sua vida ele se devotou a avançar a causa da Sociedade.
Ele redigiu a Constituição da Ordem em 1550 e fundou o Colégio Romano (mais tarde chamado de Universidade Gregoriana)e iniciou o Colégio Germano em Roma para preparar Padres para o esforço de recuperar a Alemanha perdida ao Protestantismo.
Inácio foi o responsável por criar uma Ordem Religiosa única e a mais significativa da historia da Igreja. Os Jesuítas provaram ser uma corajosa e nova comunidade com uma devoção especial a Santa Sé, educados de forma brilhante e ampla, com especial atenção a teologia, a filosofia e a pregação missionária, eles se converteram nos melhores e mais preparados educadores e missionários da Igreja.
Santo Inácio foi também o responsável pela implantação dos "Exercícios Espirituais", uma profunda coleção de meditações e regras, dirigidas a fortificar o desenvolvimento espiritual e a fé.
Santo Inácio de Loyola faleceu em 31 de Julho de 1556 em Roma.
Foi beatificado pelo Papa Paulo V em 1609 e canonizado pelo Papa Gregório XV em 22 de março de 1622. O Para Pio XI o declarou padroeiro dos exercícios espirituais e dos retiros espirituais.

O Jesuítas hoje tem 30.000 membros, 500 universidades e colégios, e ensinam a 200.000 estudantes a cada ano.

Sua festa é celebrada no dia 31 de julho.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Espiritualidade informa que a Energia gerada pelo Medo está a bloquear o Ser Humano.

Proposta dos
Adventos Crísticos

C.E.U. - Centro Espiritualista Universalista
Mensagem do Mundo Espiritual recebida em 27 de Julho de 2010 através de um Médium no C.E.U. de Niterói – Brasil, alentando a População Mundial para o momentos que o Planeta Terra está a atravessar

Como já foi dado a conhecer, a maior parte da energia que envolve o Ser Humano neste momento, no orbe, é gerada pelo medo.
A fixação mental do medo, demonstrado através da insegurança, falta de confiança e de fé, acarreta graves consequências, entre elas a impossibilidade de movimento (travamento) físico, mental e principalmente Espiritual. Esta densidade energética, como também já foi dito, dificulta em muito a integração entre os dois Planos.
Muitos alertas sobre vigiar, confiar, exercitar e concentração, firmar o pensamento, e outras tantas orientações, são frequentemente enviados pela Espiritualidade a todos os pontos, na tentativa de fortalecer a coragem e a confiança, afim de diminuir a incidência do Medo. Mas os avisos esbarram em ouvidos moucos, e mentes desatentas ou desinteressadas. O resultado desejado fica muito aquém das expectativas, e em decorrência, o desiquilíbrio ganha monta.
Temos hoje um Enorme acúmulo dessas energias calcificadas que funcionam como um grande bloqueio ao desenvolvimento da Humanidade, em todos os níveis.
Como é sabido a Energia Essencial é originária da Fonte Única. Ela é essencialmente Pura. A sua “contaminação” dá-se a partir das escolhas feitas para o seu uso, através de pensamentos, sentimentos e actos inadequados ao bem comum.
Com a finalidade de reestruturar estas energias, viabilizou-se um trabalho de transmutação qualitativa secundária; ou seja, um trabalho de beneficiamento, que deverá ser feito no Plano Extra-Físico, através de Unidades Beneficiadoras de Energia, em fase experimental, para uso próximo. É necessário dizer que este será um trabalho laborioso.
Portanto, não podemos prescindir da ajuda de todos, encarnados e desencarnados.
Mais uma vez rogamos a sua ajuda, a sua participação efectiva, não ainda para beneficiar, mas para se empenhar, evitando que mais energia destrutiva se acumule. Para isso é imprescindível que utilizem a energia que lhes é dada, de forma correcta, com mais consciência, com respeito, com seriedade, como vontade de melhorar; conduta esta mais de acordo com o amadurecimento que lhes é próprio. E a forma mais eficaz de se fazer isto, quiçá a única é: - Cuidem do Pensamento. Analisem as suas escolhas e principalmente, respeitem-se, sintam-se no lugar do outro antes de tomar qualquer atitude ou decisão. As contendas, os conflitos, geradores das energias em pauta, resultam do Medo.
“Somos todos um com o Pai” e “Amar ao próximo como a si mesmo” são ensinamentos básicos que o Mestre Jesus nos deixou para fundamentar o desenvolvimento do Ser Humano. A preservação do Todo faz-se a partir do cuidado de cada Um. Não há o que temer. Nunca se está só, uma vez que: SOMOS UM COM O PAI.
Não se esqueçam de que foi a não-observância destes ensinamentos, que gerou a enorme dificuldade que todos nós estamos a passar. A escolha para modificar-se para melhor, é tarefa de cada um, ajuda no processo de renovação comum e restaura a Alma. É preciso lembrar que permanecer como está é resultado do direito da escolha, e que a escolha é direito e responsabilidade de cada um e será respeitada, assim como as consequências decorrentes.
O que lhes é pedido na verdade é apenas isto: que cada um faça o que sabe que precisa fazer para que o seu mundo seja restaurado.
Usem a confiança e a coragem como antídotos do medo e então, sem a névoa que lhes talda a visão, estarão a fazer as suas escolhas com consciência e sabedoria.

Grupo Orientador do C.E.U. de Niterói - Brasil

Rua Noronha Torrezão, 474 Niterói - RJ - Brasil - CEP 24230-432 Tels.: 55 (21) 2714-1004 / 2629-0046 Site: http://www.adventos.org.br E-mail: adventos@nitnet.com.br E-mail: adolfo@nitnet.com.br




2010-08-31 José Capinha

sábado, 14 de agosto de 2010

Apolonio de Tiana

APOLÓNIO DE TIANA
Palestra
Por: José Capinha

A Doutrina de Apolónio de Tiana
Apolónio x Jesus

Apolónio de Tiana (Tiana, Capadócia, 13 de Março de 2 a.C. – Éfeso, c. 98) foi um Filósofo Neo-Pitagórico e Professor de origem Grega, contemporâneo de Paulo de Tarso (o Apóstolo de Jesus) que teria se dedicado às Curas e ao progresso Espiritual do homem e que, em certas épocas, chegou a ser comparado a Jesus.
Os seus ensinamentos influenciaram o Pensamento Científico por Séculos após a sua morte. Foi o Filósofo mais Famoso do Mundo Greco-Romano; à excepção de Jesus, nenhum outro personagem mais interessante aparece na História do Ocidente nessa época.
Existem pouquíssimas informações sobre o Desenvolvimento da Religião no Mundo Ocidental durante o primeiro Século de nossa era.
Os Historiadores Não-Cristãos dessa época concentraram seu interesse nos Códigos de Leis e nas Guerras do Império Romano, prestando pouca atenção ao aspecto Religioso. Além disso, a História Romana a que estamos acostumados focaliza apenas o Apostolado de Paulo nas Comunidades da Nova Fé. Dessa maneira, é através de fragmentos esparsos de informações que chegamos a nos dar conta da existência de outras Associações Religiosas, irmandades e comunidades de culto privado nesse mesmo período.
Apolónio praticamente é um desconhecido da maioria das pessoas, mesmo daquelas que têm uma boa Formação Religiosa. Aparentemente parece estranho que uma figura tão relevante não seja citada nos livros que versam sobre Religião, somente aparecendo o seu nome em Documentos Secretos e em alguns poucos Livros de Ocultismo. Por outro lado à influência de Apolónio foi de tamanha magnitude que o Cristianismo Primitivo incorporou uma grande parcela dos ensinamentos que têm sido usados em aplicações práticas. Assim sendo, a maior parte do Ritual e do simbolismo da Igreja Católica tem como ponto de Origem Apolónio.
Muitas pessoas indagam: De onde surgiram os Símbolos e os vastos Rituais incorporados à Igreja Católica se Jesus jamais publicamente usou qualquer um deles? Há quem diga que eles foram incorporados de práticas pagãs, mas isso só é verdade se, como tal for também incluída a doutrina de Apolónio que deu origem à quase totalidade dos ritos e símbolos do Catolicismo.
Não é somente o ritual Católico que se originou dos ensinamentos de Apolónio, praticamente a quase totalidade dos Símbolos da Magia, do Hermetismo, do Ocultismo, da Gnosis e de muitas outras formas do o Ocultismo em parte tem como Origem Salomão, mas a quase totalidade deles provêm de Apolónio.
Muitos feitos surpreendentes são atribuídos a Apolónio; em sua maioria são casos de Profecia ou Adivinhação, de Visão a distância ou do passado e Curas de enfermos, Obsedados e Possuídos. Alguns documentos dizem, que Apolónio fez Milagres idênticos àqueles feitos pelo Líder do Cristianismo (em muitos pontos, a vida de Apolónio se assemelha à de Jesus). Pregava a Paz e o Amor, Curava os doentes e feridos.
Existe um relato segundo o qual Devolveu à Vida a filha de um Nobre Romano, ao dar alguns passes sobre o caixão fúnebre e dizer algumas palavras incompreensíveis.
Um facto que o tornou famoso foi o da possibilidade de ser estraçalhado por uma matilha de cães ferozes; quando ia ser atacado ele simplesmente sumiu diante da vista de toda uma multidão. Tamanho fenómeno contribuiu ainda mais para fazer crescer o Mito sobre a pessoa de Apolónio. Todavia, é quase impossível saber o que é verdadeiro e o que é ficção, pois as informações que chagam até nossos dias sobre a religiosidade não-judia e não-cristã daquela época são mínimas. Foi um espontâneo defensor dos injustiçados, capaz de praticar os mais arrojados e difíceis actos de bravura.
A principal fonte de informações sobe Apolónio de Tiana é a sua Biografia escrita por Flávio Filóstrato, no começo do Século III. Esta obra de Filóstrato é geralmente considerada como um trabalho de ficção religiosa. Ela contém um número de histórias obviamente fictícias, através das quais, no entanto, não é de todo impossível discernir o caráter geral do homem, na qual alguns estudiosos identificam uma tentativa de construir uma figura rival à de Jesus Cristo.
Esta obra foi elaborada a pedido de Julia Domna, que foi o Espírito Dirigente do Império durante os reinados de seu marido Septímio Severo e seu filho Caracala. Todos os três membros da família imperial eram estudantes da Ciência Oculta, e era eminentemente uma época em que as Artes Ocultas, boas ou más, eram uma paixão.
A obra consiste em 8 livros escritos em Grego, sob o título “Ta es ton Tyanea Apollonion” (traduzida como “Vida de Apolónio”), e foi baseada, principalmente, na narrativa de Damis, um discípulo de Apolónio. Apolónio também é citado nas obras “A Vida de Pitágoras”, de Porfírio, e “A Vida Pitagórica”, de Jâmblico, e é provável que as primeiras 30 estâncias de Jâmblico sejam tomadas de Apolónio. Acredita-se ainda que ele seja o personagem “Apolo”, citado na Bíblia em Actos dos Apóstolos e I Coríntios.
Apolônio nasceu em Tiana, ao Sul da Província da Capadócia (leste da Ásia Menor, na Região da atual Turquia), então integrante do Império Romano, nos primeiros anos da era Cristã. Seus pais eram de antiga linhagem e considerável fortuna. Numa idade precoce deu sinais de memória prodigiosa e disposição estudiosa, e era notável por sua beleza. Aos 14 anos de idade foi completar seus estudos na cidade vizinha de Tarso, na Cilícia, famoso Centro Cultural na época. Em seguida transferiu-se para Eagae, uma cidade no litoral a leste de Tarso, onde além da Medicina entrou em contato com os ensinamentos das Escolas Paltónicas, Estóicas, Aristotélicas e Epicuristas, e tornou-se íntimo de Sacerdotes do Templo de Esculápio.
Apolônio, entretanto, ouvia com mais atenção as lições da Escola de Pitágoras, e aos 16 anos adotou o modo de vida Pitagórico: não se alimentava com nada que possuísse vida animal, comendo apenas frutas e vegetais, abstinha-se de bebidas alcoólicas, andava descalço, deixava crescer o cabelo e vestia-se apenas de linho [os cidadãos mais virtuosos da Grécia, homens e mulheres, eram membros das Escolas Pitagóricas e adeptos da “vida órfica” (termo utilizado para designar uma vida de pureza e renúncia)].
Com a idade de 20 anos seu pai morreu (sua mãe havia morrido alguns anos antes), deixando considerável fortuna, que Apolónio dividiria com seu irmão mais velho, um jovem selvagem e dissoluto de 23 anos. Sendo ainda menor, Apolónio continuou a morar em Egue. Chegando à maioridade, voltou a Tiana para tentar salvar seu irmão de sua vida viciosa. Seu irmão aparentemente já havia dissipado sua parte da herança, e Apolônio imediatamente deu metade de sua própria parte para ele, e através de seus conselhos gentis devolveu-o à humanidade.
Apolónio fez então um voto de silêncio por 5 anos, pois determinou-se que não escreveria sobre Filosofia antes de ter passado por toda sua disciplina. Estes cinco anos foram passados na Panfília e na Cilícia, Sua estranha aparência chamava a atenção de todos.
Findo o período a que se impôs o voto de silêncio, Apolónio determinou-se a empreender uma Grande Viagem a fim de visitar os Brâmanes e os Budistas. Seus Discípulos, que o consideravam o Mestre do caminho oculto, não se dispuseram a acompanhá-lo na longa jornada.
O Filósofo de Tiana então lhes disse: “Já que vos falta energia, adeus. Eu devo partir para onde a sabedoria e meu íntimo secreto me levam. Os deuses me aconselham e posso contar com seus auxílios”.
Sempre guiado pela intuição de seu íntimo, Apolónio seguiu viagem. Foi no início dessa viagem que Apolónio encontrou Damis, em Nínive, na Babilónia, o qual a partir de então passou a ser seu Discípulo e companheiro constante. Damis registrou os fatos da vida de seu Mestre; contudo, nunca conseguiu entendê-los completamente. Estas notas além de cobrirem a vida de Apolónio, compreendem acontecimentos relacionando a uma série de imperadores, já que viveu cerca de 100 anos. Eventualmente essas notas chegaram às mãos da imperatriz Julia Domna, esposa de Septímio Severo, que encarregou Filóstrato de usá-las para elaborar uma Biografia do Sábio.
Damis, que se ofereceu para acompanhá-lo em sua Viagem à Índia, disse que poderia ser útil porque conhecia algumas línguas faladas em países pelos quais iriam passar. A isto Apolónio respondeu: “Eu também compreendo todos os idiomas, sem haver estudado nenhum”, e acrescentou: “Não vos maravilheis por eu conhecer todos os idiomas dos homens, pois conheço ainda o idioma daqueles que calam”. Ele podia também entender a linguagem dos animais.
Raramente Apolónio permitia que Damis o acompanhasse nas visitas que fazia aos Retiros Religiosos, pois o caráter Místico e Secreto desses Templos facultava apenas os Iniciados a convivência com os Sacerdotes. Por esse motivo, a narrativa de Damis traz muito pouco a respeito dos monastérios e seus habitantes. A maior parte de seu relato restringe-se aos conhecimentos Psíquico e Espiritual que possuíam esses Sábios. “Eles conhecem as coisas à distância, podem dizer o passado e o futuro, e são capazes de ver os nascimentos passados dos homens”.
Apolónio foi um dos Maiores Viajantes conhecidos da Antigüidade, sempre sendo Iniciado nas Ordens na qual Ele encontrava. Apolónio viajou muito no tempo em que esteve na Terra, até a Mongólia; esteve em Nínive (na Babilônia), no Egito, na Índia, Antioquia, Selêucia, Chipre, Jônia, Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tróia, Lesbos e Atenas, no Nepal, e no Tibet, e até que atingiram as Colinas do Himalaia, absorvendo o Misticismo Oriental de Magos, Brâmanes e Sacerdotes. Lá Apolônio deixou Damis e partiu só para um Mosteiro onde Ele tornou-se o "Senhor portador dos oito poderes da Yoga", que era o mais alto Grau dos Mosteiros daquela época, neste momento, dizem, uma áurea de Luz Lhe emergiu a cabeça de modo permanente. Depois voltou e se encontrou com Damis e voltaram para a Grécia, onde começou a fase mais intensa de curar doentes, desde o Corpo a Alma, Paralíticos, Cegos e até ressuscitar mortos, como aconteceu com uma moça em Roma.
Diz-se que teve um encontro com Paulo de Tarso, pois esteve em Roma na época de Nero, por volta do ano 66 (exatamente o ano em que Paulo de Tarso foi decapitado). Nesse mesmo ano Nero baixou um Decreto Proibindo os Filósofos de permanecer em Roma. Apolónio foi então para a Espanha, depois para a África e Sicília. Continuou viajando até o fim de seus dias, quando desapareceu misteriosamente da história, com aproximadamente 100 anos de idade. Apolônio faleceu em Éfeso, cerca de 98, durante o Reinado de Nero, mas diz-se que ele teria sido levado ao Paraíso por um Coro Celeste.
Não há datas precisas sobre a Vida de Apolônio. Segundo certos cálculos, teria nascido dois ou três anos antes de Jesus Cristo, e morrido aos noventa e seis anos pelo fim do primeiro século.
Apolónio era um entusiasta da Filosofia Hindu. Não se sabe ao certo quando se iniciou o contato entre Índia e Grécia, mas a imediata semelhança entre a disciplina e o dogma Pitagóricos e o pensamento e o dogma Indianos leva-nos a crer na possibilidade de que Pitágoras visitasse a antiga Aryavarta. O Evangelho de Jesus e o Dharma de Buda também apresentam impressionante semelhança. O mesmo Espírito de doçura anima um e outro, com pontos em comum que talvez não sejam fruto de uma transmissão puramente física.
Apolónio, além de seu ensino público, teve uma vida à parte, uma vida na qual mesmo seu discípulo favorito não entra. Ele entrava nos Santuários dos Templos mais Sagrados e nos círculos internos das comunidades mais fechadas, e o que ele diz ou faz lá permanece um Mistério.
Apolônio foi encarcerado por Domiciano durante as perseguições aos Filósofos; nesta ocasião mostrou a Damis como não estava realmente preso, soltando milagrosamente sua perna dos grilhões que a prendiam, mostrando que ele era uma vítima voluntária. Alguns anos mais tarde, ele pôde ver em Éfeso, por um fenómeno de visão à distância, o momento em que Domiciano era assassinado em Roma.
A DOUTRINA DE APOLÓNIO DE TIANA
Quem inicia a Busca sabendo o que a vai encontrar, está longe da verdade".
O Filosofo de Tiana não estabeleceu nenhuma organização robusta; porém, tratou de todas as que existiam ao seu redor e devotou a maior parte de sua longa vida à purificação dos muitos cultos do Império e à instrução dos Ministros e Sacerdotes de suas Religiões; em cada Santuário visitado, ele procedia a uma Restauração dos Ritos Religiosos, instruindo os Sacerdotes de acordo com as orientações que recebia durante o sono.
Apolônio dedicou grande parte de sua Vida à difícil Reforma e Purificação desses Cultos Privados. Em suas peregrinações, Apolónio se deparou algumas vezes com Rituais nos quais se utilizavam Sacrifícios Sangrentos em Cerimónias Religiosas.
Nessas ocasiões Apolónio substituía o Sacrifício oferecendo Incenso modelado com a forma da vítima. Na Grécia ele recusou-se a visitar o famoso labirinto de Gnosia; para Apolónio, o Labirinto pertencia a um dos Cultos Antigos que deveriam ser esquecidos, pois utilizava o local como um Centro de Sacrifícios Humanos.
Seus Discípulos foram aqueles que se sentiram atraídos por sua personalidade e seu modo de viver. Ele sempre orientou sua vida pro rígida disciplina; no entanto, não obrigava seus companheiros a adotar o mesmo comportamento.
Durante todo o seu Apostolado, valendo-se de rigorosa disciplina, Apolónio reservava a manhã para os exercícios Religiosos, a Ciência Divina e o encontro com os Deuses. A parte da tarde era consagrada à instrução ética e prática da vida e ao atendimento ao público; depois dos trabalhos do dia, banhava-se em água fria a exemplo dos místicos daquele tempo.
Apolónio escreveu muitas cartas a Imperadores, Reis, Filósofos e Comunidades, em sua maioria brevíssimas notas de conteúdo conciso. Ele escreveu também alguns tratados, entre os quais “A Vida de Pitágoras”, e “O Testamento de Apolónio”, que traz um resumo de suas Doutrinas. Mas além destas cartas Apolónio também escreveu alguns tratados, dos quais, contudo, apenas um ou dois fragmentos foram preservados.
Escreveu muitos livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos durante a sua vida, incluindo ciência, medicina, e filosofia. Apolónio não depreciava nem descuidava do Estudo dos Fenómenos Físicos por seu amor à ciência oculta; ao contrário, ele freqüentemente repelia explicações mitológicas, preferindo uma explicação física do fenómeno natural. As suas teorias científicas foram finalmente aplicadas à idéia geocêntrica de Ptolemeu que o Sol revolvia ao redor da Terra.
O objecto de sua adoração sempre foi o Sol, a quem chamava de “senhor do nosso mundo e dos mundos irmãos”.
Apolónio tinha uma personalidade marcante, e com extrema sensibilidade utilizava acontecimentos cotidianos para ministrar lições da mais elevada sabedoria. Seu caráter era o mesmo até nas ocasiões mais perigosas. Um bom exemplo disso foi a resposta dada ao Ministro Tigelino quando este lhe perguntou: “que pensais de Nero?” “Penso melhor que vós”, ele respondeu, “pois vós pensais que ele deve cantar e eu que deve calar-se”.
Ele acreditava na Oração, mas quão diferentemente da vulgar! Para ele a idéia de que os Deuses pudessem ser desviados da senda da estrita justiça pelas súplicas dos homens era uma blasfêmia; que os Deuses pudessem se tornar partidários de nossas esperanças e temores egoístas, para nosso filósofo era algo impensável.
A crença comum, que persiste até em nossos dias, de que Deus pode ser desviado de Seu propósito, de que pactos poderiam ser feitos com Ele ou Seus ministros, era inteiramente desprezível para Apolónio. Seres com quem pactos podiam ser feitos, que podiam ser influenciados e obrigados, não seriam Deuses, mas menos que homens. Certa vez, o grande pontífice Telesino perguntou-lhe: “Quando entrais nos templos, qual é vossa Oração?”; ao que Apolónio respondeu: “Eu peço aos deuses que façam reinar a justiça, que as leis sejam respeitadas, que os sábios continuem sendo pobres e os demais enriqueçam honestamente”. Uma de suas preces mais comuns era, segundo Damis, assim: “Concedei, oh Deuses, que eu tenha pouco e não precise de nada”.
Há muitos exemplos de somas de dinheiro sendo oferecidas a Apolónio por seus serviços, mas ele invariavelmente as recusava; e não só isso, mas seus seguidores também recusavam todos os presentes.
Apolónio preparou os Primeiros Cristãos para disporem dos meios de curas, fez ver que existe uma polaridade (já constante dos Princípios Herméticos) em tudo quanto há, que as coisas podem ser manipuladas pela luz, pelo som e coisas assim. Ensinou como usar a música, que tipo de música é adequado nas diferentes situações,
Ele considerava que a única forma de alimentação pura era a produzida pela terra: frutas e vegetais. Também se abstinha do vinho, pois mesmo sendo feito de frutas, “tornava o éter túrbido na alma”, e “destruía a compostura da mente”. Ensinou a linguagem simbólica por meio da qual uma pessoa pode entrar em sintonia com planos superiores. A imaginação, diz Apolónio, é uma das mais poderosas faculdades, pois nos habilita a chegar mais perto das realidades.
APOLÔNIO versus JESUS - Devido a algumas semelhanças de sua Biografia com a de Jesus, Apolónio foi, nos Séculos seguintes, atacado pelos Padres da Igreja sendo considerado desde um impostor até um personagem Satânico. Mas ele teve diversos defensores. Apuleio classifica Apolónio junto com Moisés e Zoroastro, e outros Magos famosos da Antigüidade.
A vida de Apolónio seria um plágio Pagão da vida de Jesus? Mas Eusébio e os Padres que o seguiram não suspeitavam disto; eles viveram numa época em que tal asserção poderia ter sido facilmente refutada.
Não há uma só palavra em que Filóstrato demonstre ter Apolónio de Tiana algum conhecimento da Vida de Jesus. Filóstrato escreveu a história de um homem bom e Sábio, um homem com a Missão de Ensinar, revestida das maravilhosas Histórias preservadas na memória e embelezadas pela imaginação de uma posteridade indulgente, mas não o drama da Deidade encarnada como o cumprimento da Profecia Mundial.
No Século IV, o Filosófo Hiérocles de Nicomedia tomou como referência a biografia escrita por Filóstrato para escrever uma crítica ao cristianismo. Em seu livro, Hiérocles opunha as obras milagrosas de Apolónio à exclusiva pretensão dos Cristãos em considerar milagres como prova da divindade de seu Mestre.
A ação milagrosa é comum a todos os grandes mestres, e não apenas a Jesus, e não são os milagres que provam a divindade deste ou daquele homem.
Respondendo à crítica, Eusébio de Cesaréia escreveu um tratado no qual admitia ser Apolónio um Homem Sábio e Virtuoso, mas negando que houvesse provas suficientes de seus Milagres; acreditava que, se eles realmente existiram, foram obra do demónio, e não de Deus [esquecendo-se que também não há provas suficientes dos milagres supostamente executados por Jesus ou Moisés, se não a própria Bíblia, que em muitos aspectos entra em contradição com os achados arqueológicos e as narrativas históricas de outras civilizações - Os Cristãos não crêem que Cristo é Deus porque operou prodígios, mas porque todas as coisas encontradas nele foram as que os profetas anunciaram].
Apolónio sempre fez questão de negar o título de Mágico, por considerar a magia a arte que consegue seus resultados por meio de pactos com as entidades mais baixas que habitam o reino da natureza oculta.
Nos Séculos XVII e XVIII, Roger Bacon, Voltaire e Charles Beount adotaram também posturas favoráveis a Apolónio, esforçando-se para pôr fim à maledicência em torno de seu caráter.
Algumas décadas após a sua morte, o Imperador Adriano colecionou os seus trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o Império.
A fama de Apolónio ainda era evidente em 272, quando o Imperador Aureliano sitiou Tiana, que tinha se rebelado contra as Leis Romanas. Num sonho ou numa visão, Aureliano afirmava ter visto Apolónio falar com ele, suplicando-lhe poupar a cidade de seu nascimento. Aureliano, que admirava Apolónio, poupou a cidade. Também no século III, Flávio Vopisco, em seu escrito sobre Aureliano, cita Apolónio.
O Livro de Pedras, do Alquimista Medieval islâmico Jabir ibn Hayyan, é uma análise prolongada de trabalhos de alquimia atribuídos a Apolónio (aqui chamado Balinas)
Aureliano (Imperador entre 270 e 275) dedicou um Templo a Apolónio, de quem ele tivera uma visão quando assediava Tiana.
A última notícia a seu respeito, conta que seu fantasma teria aparecido em Londres em 1854, invocado pelo Místico Eliphas Lévi.
Para concluirmos, o pseudónimo do famoso ocultista "Papus" foi retirado do Nuctameron de Apolónio de Tiana e significa o "médico da primeira hora", aquele que não mede sacrifícios para atender.

Apolónio de Tiana e a sua Missão nas Sagradas Fileiras

Apolónio de Tiana, foi contemporâneo de Jesus e até ao momento muito pouco se tem falado daquele Ser Ascencionado.
As pessoas só estão no lugar onde estão por mérito do seu trabalho, por isso é que Apolónio de Tiana é o Orientador e Coordenador das Sagradas Filleiras.
Quando Apolónio de Tiana quando estava encarnado era considerado um homem Santo, pelos Teosofistas.

Apolónio de Tiana, nasceu na Grécia, na Cidade de Tiana, viveu no Egipto, e aos 11 anos foi estudar num Colégio Grego, onde só estudavam os filhos dos poderosos da época.
Depois de lá permanecer cinco anos, a sua sabedoria era tal que chegava a questionar os seus Mestres sobre vários temas.
A determinada altura, o seu conhecimento era superior ao dos Mestres, mas nunca se envaideceu, agradecia tudo o que os seus Mestres lhes ensinavam.
Um dia disse aos seus Mestres, que tinha que subir a uma Montanha para falar com Deus.
Pouco tempo depois os seus pais morreram e deixaram-lhe uma fortuna muito grande, que o seu irmão destruiu quase tudo, mais tarde do que lhe sobrou deu uma parte ao seu irmão e a pequena parte que restou distribuiu-a pelos vizinhos.

Apolónio de Tiana dizia que nós apenas precisamos de ter o necessário para viver.
Durante a sua vida, ele foi aceite em todas as Religiões que existiam na época.
Na Índia ele era recebido em todos os Cultos Indús, Budistas etc.
Na China era sempre bem aceite por todos.
Na Grécia entrava em todos os Templos, porque era considerado um Iniciado.

Apolónio de Tiana falava com Deus, como Jesus, e só seguia o que a sua intuição lhe indicava.
Apolónio de Tiana hoje é o Orientador das Sagradas Filieras.
Ele em cada local que visitou aprendeu os Rituais que lá eram usados.
Quando eram feitos os Rituais de Purificação, nalgumas Religiões, às vezes ele explicava as razões e o significado de tais Riruais e por vezes corrigia a forma como eles eram feitos.

Apolónio de Tiana teve 12 Discípulos e nenhum era Iniciado ser ter passado pelo menos cinco anos em Silêncio.
Apolónio de Tiana formou uma Escola de Iniciados, baseada nos ensinamentos de Ameximenes, e como essa fonte não tinha origem em Aristoteles, a Escola era considerada contrária aos princípios da Filosofia Cristã.
Então como essa informação não era conveniente à Igreja Católica, os seus escritos e ensinamentos foram todos apagados, para não se falar de Apolónio de Tiana.
Porque a Igreja Católica na época não gostava dele, porque ele tinha um grau de consciência bastante elevado, que conseguia fazer Milagres tal como Jesus fazia e isso não era conveniente à Igreja.

Apolónio de Tiana e a sua Missão nos Adventos Cristicos
Os Adventos Cristicos é uma Proposta de Renovação de Vida, do Planeta, da Sociedade e da Humanidade.
Dentro da Doutrina o Apolónio é o Coordenador das nossas acções no Planeta.
Apolónio de Tiana é um Espírito da mesma hierarquia de Francisco de Assis.
Actualmente fazem parte da mesma realidade energética do Planeta.
A Espiritualidade diz que a presença de Francisco de Assis em qualquer ambiente muda tudo, desde o Mineral, Vegetal, tudo se modifica, porque ele é uma Consciência que não obedece a tempo nem espaço, então com a presença de Francisco de Assis, Apolónio de Tiana, Jesus, Maria, Pai Joaquim, etc. tudo é alterado, mesmo que os nossos olhos não vejam.

Quando se dá um passe, as pessoas esperam uma Cura da Espiritualidade Superior, ela alívia, mas nada é superior à nossa Vibração Mental, porque nós somos Deuses, afirmou Jesus.
Por exemplo se Jesus falasse para as pessoas aqui, os ouvintes entravam na frequência em que Jesus falava, a Essência Dele, a Voz Dele, tudo penetrava na nossa Alma.



2010-08-09 José Capinha