segunda-feira, 1 de junho de 2020
A PLENITUDE…
— É um Estado Evolutivo muito abrangente e que merece a nossa atenção.
Vejamos:
- Quando o espírito absorve integralmente os efeitos do seu carma negativo, não estará pleno necessariamente, considerando que além dos seus ajustes pessoais diante das Leis da Criação é preciso que ele se dedique a resolver os problemas que envolvem o mundo em que estiver encarnado e reencarnando, pois enquanto não estiver harmonizado com as partes (planetas) não conseguirá se harmonizar inteiramente com o Todo (Universo)…
- Percebe-se que, à medida que o espírito vai evoluindo, naturalmente mais e mais sente a necessidade e o prazer de servir ao próximo… Ele vai descobrindo que, em sendo o Criador Uno, não há possibilidade de se isolar…
- Quem conhece teoricamente os fundamentos das Leis de Deus e não os aplica na rotina da vida ainda não compreendeu que o conhecimento só liberta a alma quando é acompanhado pela acção renovadora…
- Assim é que para o espírito se graduar à Plenitude é preciso que ele tenha absorvido integralmente os Efeitos e permanecido em harmonia interior, de tal forma que não haja distância conceitual entre Causa e Efeito. Isso porque o efeito sempre retorna à sua causa e se torna, na condição sagrada de experiências, património eterno do espírito…
- Por serem perfeitas as Leis de Deus, as individualidades tendem à coletividade, visto que, com a gradual evolução espiritual, todos os seres humanos, intuitivamente, caminham rumo à unificação, relembrando que é a trajetória única para a ascensão…
- É sabido que antes da Bonança vem a Tempestade para regurgitar da alma humana as forças-energias latentes. Tão logo a Tempestade realize o que lhe compete, cabe ao indivíduo começar a reconstrução, fincando os novos alicerces em terreno rochoso, por ter compreendido que na Obra de Deus não há acaso. Vale ressaltar que a criatura plena, mesmo nos períodos tempestuosos, mantém o seu equilíbrio, por reconhecer que, se reclamar, é porque a Tempestade não atingiu o seu objetivo, necessitando voltar para aplicar novos e mais fortes golpes corretivos e despertadores…
- Quando o espírito vai caminhando conscientemente para a graduação harmónica da sua Plenitude, a separatividade vai perdendo energia-força e ele, gradualmente, sente necessidade da fraternal união sem barreiras de nenhuma natureza. A Nova Era exigirá do ser humano a unificação porque a Lei da Evolução não permite que alguém se gradue à Plenitude antes de despertar do seu âmago os Poderes Divinos, os quais o conduzem a reconhecer que é um ser cósmico, eterno e imortal, exercitando, no seu Orbe, na sua casa planetária, a sua universalidade, levando-o a, fraternalmente, abraçar a todas as criaturas.
Texto extraído do livro: “O Cristianismo Renovado”, Adolfo Marques dos Santos, Cap. 1. Editora do Conhecimento.
2020-06-01 José Capinha
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